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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Possui alguma ESTRELA?

Este mês, particularmente, é um mês para pensar nas Estrelas da minha vida e agradecer.
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"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas.
Para uns, que viajam, as estrelas são guias.
Para outros, elas não passam de pequenas luzes.
Para outros, os sábios, são problemas.
Para o meu negociante, eram ouro.
Mas todas essas estrelas se calam.
Tu porém, terás estrelas como ninguém...
Quero dizer: quando olhares o céu de noite,
(porque habitarei uma delas e estarei rindo),
então será como se todas as estrelas te rissem!
E tu terás estrelas que sabem sorrir!
Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido.
Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá).
Terás vontade de rir comigo.
E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu.
Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"
Antoine de Saint-Exupéry
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Ouvir Estrelas
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
Olavo Bilac
(Obra Reunida, volume único - Editora Nova Aguilar)
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E você, caro amigo, possui alguma ESTRELA? O que elas representam em sua vida? Costuma olhá-las à noite?
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(Imagem de autor desconhecido)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Depressão?

“Sede bons e caridosos, eis a chave dos céus que tendes em vossas mãos.” (São Vicente de Paulo)
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(Imagem ilustrativa da parábola do Bom Samaritano)
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Depressão?

Dizes que sofres angústias
Até mesmo quando em casa,
Que a tua dor extravasa
Nas cinzas da depressão.
Que não suportas a vida,
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo é vão.

Perto da rua em que moras
Há uma viúva esquecida,
Guarda o avô quase sem vida
E três filhinhos no lar;
Doente, serve em hotel,
Trabalha na rouparia.
Busca o pão de cada dia,
Sem tempo para chorar.


Não longe triste mulher,
Num cubículo apertado,
Chora o esposo assassinado
Que era guarda de armazém...
Tem dois filhinhos de colo.
Por enquanto, ainda não sabe
O que deve fazer da existência.
Espera pela assistência
Dos que trabalham no bem.


Um paralítico cego,
Numa esteira de barbante,
Implora mais adiante
Quem lhe dê água a beber...
Ninguém atende...
Ele grita,
Na penúria que o consome,
Tem sede e febre, tem fome,
Sobretudo quer morrer.

Depressão? Alma querida,
Se tens apenas tristeza,
Se te sentes indefesa,
Contra a mágoa e dissabor,
Sai de ti mesma e auxilia
Aos que mais sofrem na estrada.
A depressão é curada
Pelo trabalho do amor.

Maria Dolores
(Do livro "Dádivas de Amor"
Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O amor! Fogo invencível...

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     “Eu sempre penso que se o ladrão do Calvário tivesse tido um pedaço de pão quando teve fome pela primeira vez, uma túnica de lã quando teve frio, ou um amigo cordial quando teve tentação, nunca teria cometido o que o levou a cruz.
     Todos os justiçados sentiram a falta de uma mãe em sua vida. Quem é que sabe o que está por trás de cada coisa? Quantas vezes é a aurora que está escondida atrás da montanha? Ninguém é mau. No máximo, é fraco. E o certo até seria dizer doente.
     Nós prometemos observar o santo Evangelho. E o Evangelho diz que fomos enviados para servir os doentes, não os sãos. Doentes de quê? De amor. Esse é o segredo: o bandoleiro é um doente de amor. Distribuam um pouco de pão e um pouco de carinho pelo mundo e vão poder fechar todas as cadeias. Oh! O amor! Fogo invencível, labareda divina, filho imortal do Deus imortal! Quem pode resistir ao amor? Quais as barreiras que o amor não pode saltar e quais os males que não pode remediar?
     Agora eu mesmo vou sair por aí para procurar os bandoleiros, pedir-lhes perdão e leva-los pão e carinho.”
São Francisco de Assis
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