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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Algo Mais no Natal

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Algo Mais no Natal
Senhor Jesus!
Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:
a música da oração;
o regozijo da fé;
a mensagem de amor;
a alegria do lar;
o apelo à fraternidade;
o júbilo da esperança;
a bênção do trabalho;
a confiança no bem;
o tesouro de tua paz;
a palavra da Boa Nova
e a confiança no futuro!…
Entretanto, ó Divino Mestre! de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais!…
Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!
EMMANUEL
(Livro “À Luz da Oração”, psicografado por Chico Xavier.)
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sábado, 14 de dezembro de 2013

Reflexão de Natal

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Natal é o momento de voltar a ser menino. Abandonar tudo aquilo que, em nós, não é próprio da infância: vingança, mágoa, ressentimento, lembrança de coisas más, ambições desmedidas... Se tais sentimentos existem numa criança é porque fizemos dela um adulto precoce.
Naquele Menino, Deus entrou em nossa história pela porta dos fundos. Não como filho de César ou do faraó. Mas de um carpinteiro e uma camponesa. Filho de uma família tão pobre que não encontrou lugar em Belém. Teve de nascer como um sem-terra, no cocho, lá onde se guardam animais. Quantas vezes Jesus não encontra lugar também no presépio do nosso coração! Este impregna-se de vaidade, ódio, prepotência, sem que haja lugar para o filho de Maria e José. O próprio Jesus adverte: "Felizes os que têm espírito de pobre" (Mt 5, 3).
Frei Betto
(Trecho do texto “Receita de Natal”)

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Lições de Humildade

     "Quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza." (Rabindranath Tagora)
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HUMILDADE
Senhor, fazei com que eu aceite 
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho. 
Não lamente o que podia ter 
e se perdeu por caminhos errados 
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade 
seja como a chuva desejada 
caindo mansa, 
longa noite escura 
numa terra sedenta 
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós, 
minha cama estreita, 
minhas coisinhas pobres, 
minha casa de chão, 
pedras e tábuas remontadas. 
E ter sempre um feixe de lenha 
debaixo do meu fogão de taipa, 
e acender, eu mesma, 
o fogo alegre da minha casa 
na manhã de um novo dia que começa.
Cora Corolina
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

domingo, 13 de outubro de 2013

Gratidão a Deus

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Gratidão a Deus
Letra e Música: João Cabete
Quando a sombra da tristeza,
Cobrir seus sonhos de ventura.
Quando você quiser chorar,
Diante da taça da amargura.

Quando a dor bater à porta,
Ferindo bem fundo o coração.
Quando a esperança é morta
E a vida amarga ilusão.

Olhe para trás, veja quanta dor.
Súplicas de paz, clamando amor!
Olhos sempre em trevas, mãos mendigam pão,
Bocas que não falam e risos sem razão.

Deixe de chorar, volte a sorrir,
Você é tão feliz, volte a cantar!
Faça uma prece, seja grato a Deus!
Ele sempre abençoa os filhos Seus.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Nasce o Poverello de Assis


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O Pobre de Assis fez-se mais pequenino do que nunca, mais submisso e dócil do que uma criança. Deixou-se seduzir. Foi arrancado de seus próprios abismos sem se opor. Era como uma folha de árvore arrastada pela correnteza.
(...) Mediu a altura do Altíssimo. E, sem querer, por contraste, mediu sua própria altura. E foi assim que, aos pés do Altíssimo, nasceu o Poverello. Também foi assim que nasceu o Sábio de Assis, quando teve uma visão proporcional da realidade (Deus, mundo, eu).
         Saída, assombro, fascínio, aniquilamento, espanto. Uma impressão contraditória. Quem és tu e quem sou eu? É pergunta, é resposta, é admiração, é afirmação. Adorar, aceitar com humildade e profundidade que o Senhor seja o Altíssimo e que o Irmão seja pequenino. Adorar, não resistir, mas aceitar todo maravilhado e agradecido, começando pela própria pequenez. Adorar, ajoelhar-se aos pés da criação para lavar pés, limpar feridas, pôr insetozinhos em lugar seguro, servir a mesa, reverenciar o insignificante, não desprezar nada, ser irmão mínimo entre os irmãos pequenos da criação. Adorar, aceitar prazenteiramente que o Presente seja o Distante, e que Aquele que é a essência de minha existência seja ao mesmo tempo a Outra Margem, ficar quieto, mudo, estático, amar.
         É a revolução da adoração que faz cair todas as marcas e arrebenta todas as fronteiras humanas.
(Trecho do Livro “O Irmão de Assis” de Inácio Larrañaga)
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       “Só os pobres são capazes de descobrir admirados as insondáveis riquezas da criação. Louvado sejas meu Senhor, pela libertadora e santa Senhora Pobreza.” (São Francisco de Assis)
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Não desprezarei os que desprezam.
Não amaldiçoarei os que amaldiçoam.
Não julgarei os que condenam.
Não odiarei os que exploram.
Amarei os que não amam.
Não excluirei ninguém de meu coração.
Meus preferidos serão os preteridos.
Quanto mais marginalizados pela sociedade,
tanto mais promovidos serão em meu coração.
Na medida em que forem menores
os motivos para serem apreciados,
tanto mais serão amados por mim.
Amarei principalmente os não amáveis.
São Francisco de Assis
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domingo, 22 de setembro de 2013

Somar as Bênçãos

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 “Enriquece de cultura os dotes que te enfeitam a personalidade e realiza na Terra os nobres ideais afetivos que te povoam os pensamentos, no entanto, se queres que a felicidade venha morar efetivamente contigo, auxilia igualmente a construir a felicidade dos outros. Nosso encontro com aqueles que sofrem dificuldades e provações maiores que as nossas será sempre, em qualquer lugar, o nosso mais belo e mais duradouro encontro com Deus.”
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“Em quaisquer embaraços ou crises do caminho, soma as bênçãos que já possuis e reconhecerás que todo motivo para desalento é nuvem pequenina a desfazer-se no céu imenso de tuas possibilidades. Suceda o que suceder nas trilhas da vida, em matéria de amargura ou de aflição, ergue a fronte e caminha para diante, trabalha e aprende, abençoa e serve, porquanto, diante de Deus e à frente dos companheiros que se nos conservam fiéis, a palavra desânimo é quase sempre o outro nome de ingratidão.”
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“Se abolimos a prece na vivência cotidiana, como harmonizar as energias da própria alma, a fim de compreender a vida, no tumulto das experiências menos felizes? Provavelmente estaremos atravessando crises e empeços  nos caminhos da luz, mas se nos ausentarmos voluntariamente da luz para acomodar-nos com a sombra, decerto que a nossa situação, em qualquer terreno, se fará pior.”
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“Não conserves lembranças amargas.
Viste o sonho desfeito. Escutaste a resposta de fel. Suportaste a deserção dos que mais amas. Fracassaste no empreendimento. Colheste abandono. Padeceste desilusão.
Entretanto, recomeçar é bênção na Lei de Deus.
A possibilidade da espiga ressurge na sementeira. A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte. Torna o calor da primavera, na primavera seguinte. Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do Sol, reformando o valor do dia. Janeiro a janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer: ‘Se quiseres, podes recomeçar’.
Disse, porém, o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.
Desse modo, desfaze-te do imprestável. Desvencilha-te do inútil. Esquece os enganos que te assaltaram. Deita fora as aflições improfícuas.
Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.”
Emmanuel
(Psicografado por Chico Xavier)


(Trechos colhidos do Livro “Amor e Sabedoria de Emmanuel” de Clóvis Tavares)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Consolo Supremo


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Consolo Supremo

Os tristes dizem que a vida
É feita de dissabores
E a alma verga abatida
Ao peso das grandes dores.

Não acredito que seja
Assim como dizem, não...
Ai daquele que deseja
Viver sem uma ilusão!

Se há noites frias, escuras,
Também há noites formosas;
Há risos nas amarguras;
Entre espinhos nascem rosas.

E rosas também cobriram
O lenho santo da Cruz,
Quando os espinhos cingiram
A cabeça de Jesus.

Rosas do sangue adorado
- Fonte de graça e de fé –
Brotando do rosto amado
Do Filho de Nazaré.

Ó alma triste, chorosa
Como uma dália no inverno,
Despe da mágoa trevosa
O negro cilício eterno!

Enquanto vires estrelas
Do Céu no imenso sacrário,
Na terra flores singelas
E uma Cruz sobre o Calvário;

Enquanto, mansa, pousar
A prece nos lábios teus,
E souberes murmurar
Com as mãos unidas: meu Deus!

Não digas que à luz vieste
Para chorar e sofrer,
E como a plantinha agreste
Sonhar um dia e... morrer...

Não digas, pobre querida!
Mesmo se a dor te magoa;
É sempre feliz na vida
A alma que é pura e boa.

Auta de Souza
(Livro: “Horto”)
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sublimação

     "Para elevar a própria vida é imprescindível gastar muitas emoções, aparar inúmeras arestas da personalidade, reajustar conceitos e combater sistematicamente a ilusão." (Emmanuel)
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SUBLIMAÇÃO

Não te digas sem paz, sem esperança…
Nem afirmes que o mundo é triste e vão…
A existência na Terra é ascensão incontida
E a própria Natureza é um hino à luz da vida,
Promovendo alegria e elevação.

Olha a foice cortando o mato inculto…
Depois, rasga-se a gleba, a golpes de trator.
Logo após, eis o exílio da semente;
Depois ainda, é o quadro viridente
Do solo aprimorado a esmaltar-se de flor.

A dinamite explode, a pleno campo,
Estremece a pedreira a gritar, a rugir…
Desunem-se calhaus, fugindo, salto em salto.
Surge, porém, depois, o caminho de asfalto,
Apontando a beleza e o fulgor do porvir.

Cai o tronco a gemer no próprio berço,
Parecendo um gigante a protestar;
Em seguida, levado ao corte em que se apura,
Faz-se viga, portal, segurança e estrutura,
Oferecendo à vida a proteção do lar.

O trigo baila ao sol, em cachos de ouro,
Alteando o valor do solo que o bendiz,
Mas vem o segador que o deixa em queda e chaga…
Depois, ei-lo na mesa… É o pão em que se apaga
Para que a refeição seja farta e feliz.

Assim também, alma querida e boa,
Sofrimento é poder renovador…
Sacrifício, aflição, angústia, disciplina
São Processos de Deus com que Deus nos ensina
A conquista da Luz e a construção do Amor.

Maria Dolores
(Psicografado por Chico Xavier)
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domingo, 11 de agosto de 2013

Pelo dia de Santa Clara de Assis

“Ó bem-aventurada pobreza, penhor de eternas riquezas para os que a amam e abraçam.
Ó Santa pobreza, pela qual Deus promete o Reino dos céus aos que a possuem e desejam e certamente concede a gloria eterna e a vida bem-aventurada.
Ó sagrada pobreza, que o Senhor Jesus Cristo se dignou abraçar, preferindo-a a todas as riquezas.”

Santa Clara de Assis
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Audite Poverelle
Audite poverelle, dal Signor vocate 
(Ouvi, pobrezinhas, pelo Senhor chamadas,)
Ke de multe parte et provincie sete adunate,
(Que de muitas partes e províncias fostes congregadas,)
Vivate sempre en veritate, ke in obedientia moriate.
(Vivei sempre na verdade, para morrerdes na obediência.)
Non guardate alla vita fora, quella dello spirito è migliora.
(Não olheis a vida de fora, porque a do espírito é melhor.)
Ve prego per grande amoré, che in povertà viviate.
(Eu vos rogo com grande amor, que em pobreza vivam.)
Quelle che son d'infermità gravate e l'altre che son fatigate,
(As que estão por doença agravadas e as outras que por elas estão fatigadas,)
Ciascuna lo sostenga in pace e serà in Cielo coronata.
(Umas e outras suportai-o em paz e serão no céu coroadas.)
Este cântico foi composto por São Francisco, já à beira da morte, para as Irmãs clarissas de São Damião entre 1225 e 1226.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Carta do Perdão

Em Lembrança do Dia do Perdão da Porciúncula
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CARTA DO PERDÃO
Alma boa, onde estiveres,
Tranquiliza quem te escuta,
Seja na dor ou na luta
Da prova que envolva alguém...
Construindo entendimento,
Eis que a vida te deseja
A palavra benfazeja
Na garantia do bem.

Recorda: às vezes, o incêndio
Que se amplia, cresce e arrasa
É uma faísca de casa,
Mantida em desatenção;
Vemos também grandes males,
Surgindo de bagatela
Que a sombra desenovela
Num pingo de irritação.

Fita os Céus... De estrela a estrela,
O Universo brilha e avança
Com garbos de segurança
Que não se sabe explicar;
É Deus que nos lembra à vida,
Desde os Páramos Supremos,
O dever que todos temos
De servir e edificar.

Onde estiveres, atende
Ao nosso claro programa:
Desculpa, trabalha e ama
Em qualquer senda a transpor;
Onde a discórdia apareça,
Aí é que Deus te eleva
Por luz que dissipe a treva
Na bênção do Eterno Amor.
Maria Dolores
(Livro: "Maria Dolores",
psicografado por Francisco Cândido Xavier)
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