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domingo, 18 de dezembro de 2011

O Amor Não Amado...

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Eis que lá das estrelas, Ó Rei celeste,
tu vens nascer na gruta, num frio agreste.
Ó Menino, meu divino,
eu te vejo aqui tremer.
Ó Verbo Encarnado,
oh quanto te custou ter-me amado.

Eis faltam ao Senhor Deus das alturas
os panos e o calor das criaturas.
Meu divino Pequenino,
tal pobreza grande assim
mais me enternece
se penso que é o amor que te empobrece!

Gozando lá no céu toda a ventura,
tu sofres nessas palhas tantas agruras.
Doce eleito do meu peito,
aonde vais em teu amor?
Jesus, eu penso:
por que sofrer assim? – Ó amor imenso!

Mas se é tua vontade sofrer tanto,
por que chorar assim sentido pranto?
Terno Esposo, Deus ditoso,
meu Jesus, compreendo, sim,
Senhor querido:
tu choras, não de dor... – de amor ferido!

Tu choras porque sabes o meu pecado:
depois de tanto amor não ser amado...
Ó eleito de meu peito,
se o passado foi assim,
eu só reclamo
que tu não chores mais, porque já te amo!

E quando estás assim adormecido
teu coração não dorme, enternecido!
Deus amado, imaculado!
Em que pensas tu então?
"Penso na morte,
que hei de sofrer por ti!" – Que amor tão forte!

Morrer por mim, meu Deus, é teu anseio!
E que outro amor hei de eu trazer no seio?
Ó Maria, minha guia:
se não sei amar Jesus,
a ti eu chamo.
Amá-lo vem por mim, pouco o amo...
Santo Afonso Maria de Ligório
(Tradução de Caio Siqueira de Toledo)
*****
(Imagem - desconheço autor)

2 comentários:

Rose disse...

Isto é belo demais!...
Natal verdadeiro, porque sentido em essência!
Paz!
Rose

Carol Timm disse...

Benja,

Que as bênçãos do Renascimento de Jesus possam iluminar toda a tua vida e todos os familiares e amigos. Fico feliz de estar entre estes.

Que 2012 traga o nosso tão esperado reencontro... que me traz alegria ao coração, antecipadamente.

FELIZ NATAL, AMIGO!
Abs... Carol

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