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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Na casa de meu Pai...

      Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
     Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
     E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também (João 14:1-3).
     Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós (João 14:18).
*****
(Imagem - cidade de Assis, Itália)
*****
Na casa do meu Pai há muitas moradas,
Um dia sempre chega a hora de partir,
De seguir viagem por novas estradas,
De experimentar outras formas de existir...

Na casa do meu Pai há muitas moradas,
Por isso esses dias de se despedir...
Despedidas são felicidades adiadas,
Encontros marcados para o porvir...

Na casa do meu Pai há muitas moradas
Em que viver é feito de temporadas,
E onde a misericórdia de Deus não se distrai,

E segue abençoando nossas vidas
Com seu amor que sobrevive às despedidas
Nas muitas moradas da casa de meu Pai...
Luís Alberto Mussa Tavares
*****
     “Em dias ensolarados, em horas cinzentas de dor, em noites de solidão e angústia, a Compaixão está presente. No silêncio de nossos recantos de reflexão, na vastidão dos campos, sobre as ondas dos mares e acima das nuvens, nas favelas e nos cárceres, nos lares, nos sertões, nas necrópoles... no mundo inteiro e no Grande Além...
     Sim, os adeuses se repetem. As saudades vibram. Choram os que partem, saudosos... Desfolham-se as próprias rosas... Soluçam os que ficam...
     (...) ‘Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus’ (2 Cor, 1: 3, 4).
     É por isso que os nossos olhos, se muito têm chorado, vão parando de chorar...
     E levantamo-nos, orando ainda e confiando sempre, mas apredendo a multiplicar as bênçãos e a repartir o pão...
Clóvis Tavares
(Trecho do livro "De Jesus para os que Sofrem")

2 comentários:

Rose disse...

Li este poema de Luisinho!Belo!
Que bom saber que há moradas na CASA do Pai!...
Rose

Ela disse...

ola!
Eu senti muita saudade daqui.

beijo

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