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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Por Que Dormis?

Haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses 2, 5-8)
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POR QUE DORMIS?
           
    E disse-lhes: Por que estais dormindo?  Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação.  (Lucas, 22: 46)

Nos ensinos fundamentais de Jesus, é imperioso evitar as situações acomodatícias, em detrimento das atividades do bem.
O Evangelho de Lucas, nesta passagem, conta que os discípulos “dormiam de tristeza”, enquanto o Mestre orava fervorosamente no Horto. Vê-se, pois, que o Senhor não justificou nem mesmo a inatividade oriunda do choque ante as grandes dores.
O aprendiz figurará o mundo como sendo o campo de trabalho do Reino, onde se esforçará, operoso e vigilante, compreendendo que o Cristo prossegue em serviço redentor para o resgate total das criaturas.
Recordando a prece em Getsêmani, somos obrigados a lembrar que inúmeros comunidades de alicerces cristãos permanecem dormindo nas convivências pessoais, nos mesquinhos interesses, nas vaidades efêmeras. Falam do Cristo, referem-se à sua imperecível exemplificação, como se fossem sonâmbulos, inconscientes do que dizem e do que fazem, para despertarem tão-só no instante da morte corporal, em soluços tardios.
Ouçamos a interrogação do Salvador e busquemos a edificação e o trabalho, onde não existem lugares vagos para o que seja inútil e ruinoso à consciência.
Quanto a ti, que ainda te encontras na carne, não durmas em espírito, desatendendo aos interesses do Redentor. Levanta-te e esforça-te, porque é no sono da alma que se encontram as mais perigosas tentações, através de pesadelos ou fantasias.
 Emmanuel
 (Livro “Caminho Verdade e Vida”, psicografado por Chico Xavier)

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Ao Senhor do Bom Fim

Amado Senhor,
Meu doce Jesus,
Que morreu de amor
Suspenso da Cruz!           

Em triste amargura,
Te vendo morrer,
Meu lábio murmura:
Eu quero sofrer!

Sofrer tanto, tanto,
(Senhor, sem cessar!).
Que os olhos, de pranto,
Se arrasem num mar.       

Tu és meu amigo,
Meu sol, minha luz!
Reparte comigo
O peso da Cruz.

Bem vês quanto choro,
Tem pena de mim!
A Ti só adoro
Senhor do Bom fim.
Auta de Souza
(Livro “Horto”)
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