Haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo
em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses
2, 5-8)
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POR QUE
DORMIS?
E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não
entreis em tentação. (Lucas, 22: 46)
Nos ensinos fundamentais de
Jesus, é imperioso evitar as situações acomodatícias, em detrimento das
atividades do bem.
O Evangelho de Lucas, nesta
passagem, conta que os discípulos “dormiam de tristeza”, enquanto o Mestre
orava fervorosamente no Horto. Vê-se, pois, que o Senhor não justificou nem
mesmo a inatividade oriunda do choque ante as grandes dores.
O aprendiz figurará o mundo como
sendo o campo de trabalho do Reino, onde se esforçará, operoso e vigilante,
compreendendo que o Cristo prossegue em serviço redentor para o resgate total
das criaturas.
Recordando a prece em Getsêmani,
somos obrigados a lembrar que inúmeros comunidades de alicerces cristãos
permanecem dormindo nas convivências pessoais, nos mesquinhos interesses, nas
vaidades efêmeras. Falam do Cristo, referem-se à sua imperecível
exemplificação, como se fossem sonâmbulos, inconscientes do que dizem e do que fazem,
para despertarem tão-só no instante da morte corporal, em soluços tardios.
Ouçamos a interrogação do
Salvador e busquemos a edificação e o trabalho, onde não existem lugares vagos
para o que seja inútil e ruinoso à consciência.
Quanto a ti, que ainda te
encontras na carne, não durmas em espírito, desatendendo aos interesses do
Redentor. Levanta-te e esforça-te, porque é no sono da alma que se encontram as
mais perigosas tentações, através de pesadelos ou fantasias.
Emmanuel
(Livro “Caminho Verdade e Vida”, psicografado
por Chico Xavier)
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Ao Senhor do Bom Fim
Amado Senhor,
Meu doce Jesus,
Que morreu de amor
Suspenso da Cruz!
Em triste amargura,
Te vendo morrer,
Meu lábio murmura:
Eu quero sofrer!
Sofrer tanto, tanto,
(Senhor, sem cessar!).
Que os olhos, de pranto,
Se arrasem num mar.
Tu és meu amigo,
Meu sol, minha luz!
Reparte comigo
O peso da Cruz.
Bem vês quanto choro,
Tem pena de mim!
A Ti só adoro
Senhor do Bom fim.
Auta
de Souza
(Livro “Horto”)
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