Uma
canção que sempre me emociona.
Traz com ela uma saudade inexplicável.
*****
*****
DESENREDO
Autores: Dori Caymmi e
Paulo César Pinheiro
Interpretes: Boca Livre e
Roberta Sá
Por
toda terra que passo
Me
espanta tudo o que vejo
A morte
tece seu fio
De vida
feita ao avesso.
O olhar
que prende anda solto
O olhar
que solta anda preso
Mas
quando eu chego
Eu me
enredo
Nas
tranças do teu desejo.
O mundo todo marcado
A
ferro, fogo e desprezo
A vida
é o fio do tempo
A morte
é o fim do novelo.
O olhar que assusta
Anda
morto
O olhar
que avisa
Anda
aceso.
Mas quando eu chego
Eu me
perco
Nas
tramas do teu segredo.
Ê, Minas
Ê,
Minas
É hora
de partir
Eu vou
Vou-me
embora pra bem longe.
A cera da vela queimando
O homem
fazendo o seu preço
A morte
que a vida anda armando
A vida
que a morte anda tendo.
O olhar mais fraco anda afoito
O olhar
mais forte, indefeso
Mas
quando eu chego
Eu me
enrosco
Nas
cordas do teu cabelo.
Ê, Minas
Ê,
Minas
É hora
de partir
Eu vou
Vou-me
embora pra bem longe.
*****
Um comentário:
"Ê, MINAS!"
Também me fala fundo esta música, amigo!
Saudades dos meus "fantasmas"!
Sempre me aguardam naquelas ladeiras!
Carinho,
Rose
Postar um comentário