“Junto à cruz de Jesus, estava de pé sua mãe”
(João 19, 25).
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MARIA AOS PÉS DA CRUZ
Maria, como a primeira discípula e missionária de Jesus, esteve
efetivamente presente na vida e missão do seu Filho. Com
Ele dialogou, caminhou, rezou, partilhou os encontros e desencontros da missão. O Evangelho de João testemunha
que: “De pé, junto à cruz de Jesus, estava a sua Mãe” (Jo 19,25). Contemplando
o fruto do seu ventre pendente na cruz, a
serva fiel do Senhor não julga os algozes, que condenaram seu amado Filho à
morte, mas, em meio à dor, percebe a ação amorosa de um Deus que livremente
entrega a sua vida, para redimir toda a humanidade, libertando-a do pecado, o
qual fere a beleza da criação.
Com os discípulos de
Jesus, Maria vive intensamente ao lado do Filho a sua paixão, morte e
ressureição. Vê cumprir-se as palavras de Simeão: “Eis que este menino está
destinado à ruina e ao reerguimento de muitos de Israel. Ele deve ser sinal de
contradição, e uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2,34). Se por um homem e
uma mulher o pecado passou a existir em meio ao mundo, agora também pelo homem
Jesus e por uma mulher Maria ele será banido do mundo. A cruz, símbolo de
condenação, em Jesus torna-se árvore da vida, esperança da realização de um
mundo novo.
Ao contemplar, durante a Semana Santa, a figura de Maria
compassiva, dolorosa e, ao mesmo tempo, valorosa e fiel em pé, junto à cruz do
Filho, os cristãos são chamados a despertar para a grande vocação de ser sal,
luz e fermento em meio a humanidade e fazer crescer as sementes do Reino.
Pe Rodrigo Arnoso
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"A PAIXÃO de Jesus foi a maior prova de COMPAIXÃO pela humanidade."
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