Não sei falar, irmão Leão. Só poderia dizer algumas palavras soltas,
contudo, é melhor o silêncio com as lágrimas. (São Francisco)
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Quando um profundo
silêncio tudo envolvia, e a noite chegava ao meio de seu curso, do alto do céu,
a vossa palavra onipotente, deixando o vosso real trono, lançou-se... (Sab
18: 14-15)
E o Verbo se fez
carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo
1:14)
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Partindo do âmago do
Pai, ela veio ao seio de uma mãe… A Palavra de Deus vem pois a nós do seu trono
real; ela abaixa-se para nos elevar; ela empobrece-se para nos enriquecer; ela
faz-se homem para nos divinizar.
Todas as coisas estavam mergulhadas no meio do silêncio, quer
dizer entre os profetas que já não falavam e os apóstolos que falariam mais
tarde… Que a Palavra do Senhor venha agora àqueles que fazem silêncio.
Escutemos o que o Senhor nos diz no fundo de nós próprios. Que os movimentos e
os gritos desastrosos da nossa carne se calem, que as nossas orelhas atentas
escutem livremente o que diz o Espírito, para que escutem a voz que está acima
do firmamento. (Julião de Vézelay,
monge beneditino do século XI)
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