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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Pelo dia de NATAL

Deus chegará esta noite, meus irmãos. Deus chegará à meia-noite e responderá a todas as expectativas. Deus virá montado em um humilde burrinho, virá no seio de uma Mãe Pura. Deus virá esta noite e trará presentes. Trará uma caixinha de ouro cheinha de humildade e de misericórdia. A ternura virá pendurada em seu braço. Deus virá esta noite.
Deus virá esta noite e amanhã vai raiar o grande dia. Deus virá esta noite e a casa vai encher-se de perfume de violetas e papoulas.
Deus virá esta noite, e ferirá com um raio de luz as escuridões e mostrará seu rosto para todas as pessoas. O Senhor sairá do Oriente e, avançando sobre as águas libertadoras, chegará até nós, na mesma noite, e não haverá mais correntes.
Deus virá esta noite, arrancará as raízes do egoísmo e as sepultará nas profundidades do mar. Deus virá esta noite e nos indicará os caminhos, e nós avançaremos por suas sendas. O Senhor está para chegar com resplendor e poder. Virá com a bandeira da Paz e nos infundirá Vida Eterna.
São Francisco de Assis
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Tu, que eras mais rico do que qualquer esplendor,
te tornaste pobre por causa do amor.
Fizeste os tronos renderem-se à manjedoura,
e os palácios, revestidos de ouro,
ao estábulo humilde, de posse pouca .
Tu, que eras maior do que qualquer governador,
te tornaste pequeno por causa do amor.
Abaixando-te tanto, elevaste os simples e pecadores,
consolaste os aflitos e sofredores,
dando-lhes esperança e alívio as suas dores.
Tu, que és Santo, muito acima de qualquer louvor,
te tornaste homem por causa do amor.

(Texto adaptado do original de Frank Houghton por Irmão Sol, Irmã Lua)

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(Imagem de Nick Mancini)

domingo, 20 de dezembro de 2009

E tu, Belém

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De longe vinham eles, ao passo grave dos camelos. Silenciosos, olhos fixos na estrela grande que lhes era fanal e bússola. Ansiedade na alma, as mãos cheias de dádivas, os lábios prontos à oração.
Gaspar, Baltazar, Melchior, ouro e púrpura nos mantos de riqueza bárbara, ouro, incenso e mirra nos cofres preciosos, seguem o caminho luminoso que os leva à adoração daquele que nascera Rei dos Judeus.
Em que palácio faustoso iriam encontrar o Divino Infante? A que artista inspirado fora entregue a madeira preciosa, o marfim de preço, as pedrarias rutilantes que serviriam para talhar e guarnecer o berço da criança predestinada?
Escurece... Os três magos são, agora, três silhuetas exóticas contra o cenário da noite cheia de doçura. A estrela-guia brilha mais, ganha tonalidades de diamante talhado em facetas que são outras tantas estrelas... E no coração dos homens que buscam o Enviado um grande receio se avoluma. Poderão aproximar-se do recém-nascido? Serão as dádivas que transportam recebidas com agrado? Sentem-se cheios de respeitoso temor.
Porque é o Rei dos Judeus que eles vão encontrar. É Aquele que vem em nome do Senhor. É a Força, é a Glória, é a Onipotência.
Surge o casario de Belém.
A estrela para. Um filete de luz flui do grande fanal e desce a apontar o retiro da Sagrada Família. Gaspar, Baltazar e Melchior, mudos de espanto, descem dos camelos que já se ajoelham, conhecendo que já tinham chegado ao termo da longa busca.
O palácio do enviado é, então, a manjedoura rústica, que ali se lhes depara?
Os magos entram... O palácio é de pedra, o berço filigranado é um monte de palha loura. Os cortesãos são pastores; o calor que anima o corpo tenro do Menino é o hálito dos animais que o rodeiam.
Um homem se inclina sobre o palheiro e há nos seus olhos a humildade eternecida, que faz alegre o olhar paterno...
Uma radiosa criatura manem nos braços a dádiva que lhe veio do céu e toda ela é êxtase e ternura. É, em toda plenitude, Maria, Cheia de Graça.
Os magos, aturdidos, tombam de joelhos. É aquele bocadinho de carne rósea e branda o Senhor de Israel, o Verbo feito homem? A Força, a Glória, a Onipotência?
O Menino sorri, e os poderosos viajantes sentem o coração inundado de luz. Ali está, diante dos seus olhos ansiosos, a Doçura, a Humanidade, a .
Grande paz e silêncio ungido de preces reina agora.
Lentamente, Gaspar, Baltazar e Melchior abrem os cofres preciosos que de tão longe trouxeram.
O ouro rola, empanado o brilho pela fulguração da palha humilde em que se reclinam a Mãe e o Filho. A mirra expande-se, em perfume menos doce do que o sorriso do Rei dos Judeus. O incenso envolve a Sagrada Família, roça a cabeça dos pastores em adoração, aquieta-se em nuvem odorífera.
Gaspar, Baltazar e Melchior se inclinam. Há mais temor, ainda, em suas almas. Já não receiam por Ele. Temem por Ele. Tão desarmado e frágil entra no mundo brutal, surge a enfrentar Herodes, a espalhar entre os ímpios as palavras da e do Perdão, Aquele que veio em nome do Senhor...
Três silhuetas exóticas contra o cenário da noite cheia de doçura.
Voltam aos seus régios palácios Gaspar, Baltazar e Melchior. Levam as mãos vazias. Deixaram, aos pés do Menino, ouro, incenso e mirra. E levam o coração cheio de Amor. De Amor que é a mirra, que é o incenso, que é o ouro da vida.
E tu, Belém, terra de Judá, de nenhum modo és a menor entre as capitais de Judá: porque de ti sairá o Pastor que há de apascentar o meu povo de Israel”.
Nair Lacerda
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Belém, Casa do Pão

"E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade... Ele se manterá firme, e apascentará o povo na força do Senhor, na majestade do nome do Senhor seu Deus; e eles habitarão seguros, porque agora será ele engrandecido até os confins da terra. Este será a nossa paz."
(Miquéias 5:2,4-5)


Então convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.

(Mateus 2:4-6)

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Oh, pequenina cidade de Belém,
como nós a vemos ali tão tranquila!
Sobre seu sono profundo e sonhador
as silenciosas estrelas reluzem:
em suas ruas escuras já brilha
a luz perpétua;
as esperanças e temores
de todos os anos
encontraram-se em você.

(Phillips Brooks)
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(Imagem - desconheço autor)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Difícil Decisão

DEZEMBRO!
Mês de elevação e renovação!
Mês de refletir, de pensar no grande Amor de Deus manifestado no nascimento de um pobre e Santo Menino entre simples e dóceis animais.



"E Deus amou o mundo de tal maneira que lhe deu Seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna". (Jo 3:16)

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Senhor, ensina-nos a receber as bênçãos do serviço!
Ainda não sabemos, Amado Jesus, compreender a extensão do trabalho que nos confiaste!
Permite, Senhor, possamos formar em nossa alma a convicção de que a Obra do Mundo te pertence, a fim de que a vaidade não se insinue em nossos corações com as aparências do bem!
Dá-nos, Mestre, o espírito de consagração aos nossos deveres e desapego aos resultados que pertencem ao teu amor!
Ensina-nos a agir sem as algemas das paixões, para que reconheçamos os teus santos objetivos!
Senhor Amorável, ajuda-nos a ser teus leais servidores,
Mestre Amoroso, concede-nos, ainda, as tuas lições,
Juiz Reto, conduze-nos aos caminhos direitos,
Médico Sublime, restaura-nos a saúde,
Pastor Compassivo, guia-nos à frente das águas vivas,
Engenheiro Sábio, dá-nos teu roteiro,
Administrador Generoso, inspira-nos a cultivar o campo de nossas almas,
Carpinteiro Divino, auxilia-nos a construir nossa casa eterna,
Oleiro Cuidadoso, corrige-nos o vaso do coração,
Amigo Desvelado, sê indulgente, ainda, para com as nossas fraquezas,
Príncipe da Paz, compadece-te de nosso espírito frágil, abre nossos olhos e mostra-nos a estrela de teu Reino”

Aniceto
(Livro: “Os Mensageiros”)
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