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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Noite de Natal! Noite de Paz e Amor!

          Deus chegará esta noite, meus irmãos. Deus chegará à meia-noite e responderá a todas as expectativas. Deus virá montado em um humilde burrinho, virá no seio de uma Mãe pura. Deus virá esta noite e trará presentes. Trará uma caixinha de ouro cheinha de humildade e de misericórdia. A ternura virá pendurada em seu braço. Deus virá esta noite.
          Deis virá esta noite e amanhã vai raiar o grande dia. Deus virá esta noite e a casa vai encher-se de perfume de violetas e papoulas.
          Deus virá esta noite, e ferirá com um raio de luz as escuridões ocultas e mostrará seu Rosto para todas as pessoas. O Senhor sairá do Oriente e, avançando sobre as águas libertadoras, chegará até nós, na mesma noite, e não haverá mais correntes.
          Deus virá esta noite, arrancará as raízes do egoísmo e as sepultará nas profundidades do mar. Deus virá esta noite e nos indicará os caminhos, e nós avançaremos por suas sendas. O Senhor está para chegar com resplendor e poder. Virá com a bandeira da Paz e nos infundirá Vida Eterna. Já está chegando!
São Francisco de Assis

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CANTIGA DOS PASTORES

À meia noite no pasto,
guardando nossas vaquinhas,
um grande clarão no céu
guiou-nos a esta lapinha.
Achamos este Menino
entre Maria e José,
um menino tão formoso,
precisa dizer quem é?
Seu nome santo é Jesus,
Filho de Deus muito amado,
em sua caminha de cocho
dormia bem sossegado.
Adoramos o Menino
nascido em tanta pobreza
e lhe oferecemos presentes
de nossa pobre riqueza:
a nossa manta de pele,
o nosso gorro de lã,
nossa faquinha amolada,
o nosso chá de hortelã.
Os anjos cantavam hinos
cheios de vivas e améns.
A alegria era tão grande
e nós cantamos também:
Que noite bonita é esta
em que a vida fica mansa,
em que tudo vira festa
e o mundo inteiro descansa?
Esta é uma noite encantada,
nunca assim aconteceu,
os galos todos saudando:
O Menino Jesus nasceu!
Adélia Prado
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(Imagem  - desconheço autor)
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Menino Jesus

"Em verdade vos digo, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste." (Mt 25:40)
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Sofri sozinha este insuportável,
quando me trouxeram o menino
que parecia dizer
‘me pega, diz que não sou órfão,
que tenho pai e mãe,
me fala que não sou um usurpador’.
Atracou-se comigo até dormir.
Mesmo rígida,
fui sua cruz mais branda.
Adélia Prado
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Um poema que nos faz pensar !
O que temos sido para esse Menino?
Buscamos ser sua manjedoura, que mesmo na simplicidade o acolhe e ampara, ou somos sua cruz, embora mais branda, como nos fala a admirável poetisa?
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Uma Reflexão para Começar Dezembro


Página de Natal
"Luz para alumiar as nações." (Lc 2:32)

     Há claridade nos incêndios destruidores que consomem vidas e bens.
     Resplendor sinistro transparece nos bombardeios que trazem a morte.
     Reflexos radiosos surgem do lança-chamas.
     Relâmpagos estranhos assinalam a movimentação das armas de fogo.
***
     No Evangelho, porém, é diferente.
     Comentando o Natal, assevera Lucas que o Cristo é a luz para alumiar as nações.
     Não chegou impondo normas ou pensamento religioso.
     Não interpelou governantes e governados sobre processos políticos.
     Não disputou com os filósofos quanto às origens dos homens.
     Não concorreu com os cientistas na demonstração de aspectos parciais e transitórios da vida.
     Fez luz no espírito eterno.
     Embora tivesse o ministério endereçado aos povos do mundo, não marcou a sua presença com expressões coletivas de poder, quais exército e sacerdócio, armamentos e tribunais.
     Trouxe claridade para todos, projetando-a de si mesmo.
     Revelou a grandeza do serviço à coletividade, por intermédio da consagração pessoal ao Bem Infinito.
***
     Nas reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no próprio roteiro.
     Tens suficiente luz para a marcha?
     Que espécie de claridade acendes no caminho?
     Foge ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a lanterninha da vaidade que imita o pirilampo em voo baixo, dentro da noite, apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do crime e do sofrimento.
     Se procuras o Mestre Divino e a experiência cristã, lembra-te de que na Terra há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e anunciam arrasamento...
     Estarás realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti mesmo aquela sublime luz para alumiar?
Emmanuel
(Psicografado por Chico Xavier)
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(Imagem - desconheço autor)

domingo, 14 de novembro de 2010

Palavras de Caridade

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O apoio... A simpatia... Uma oração apenas,
Carregada de fé na Bondade Divina...
A bênção do sorriso... A página que ensina
A vencer o amargor das lágrimas terrenas.

O minuto de paz... O auxílio que armazenas,
Na supressão do mal, ao trabalho em surdina...
O bilhete fraterno... Uma flor pequenina...
O socorro... A brandura... As palavras serenas...

A esmola... A roupa usada... O copo de água fria...
O pão... O entendimento... Um raio de alegria...
Um fio de esperança... A atitude sincera...

Da migalha mais pobre à dádiva mais rica,
Tudo aquilo que dás a vida multiplica,
Nos tesouros de amor da glória que te espera!...
Auto de Souza
(Do livro "Poetas Redivivos", psicografado por Chico Xavier)
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(Imagem - desconheço autor)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Espírito da Fraternidade

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"Nunca sobre outros homens, para não se tornar um mestre.
Nunca sob outros homens, para não se tornar escravo.
Nunca contra outros homens, para não se tornar inimigo.
Nunca entre outros homens, para não se tornar estranho.
Mas sempre com outros homens, para se tornar irmão."
São Francisco de Assis
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(Imagem - Catedral de Assis, Itália)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Escola Jesus Cristo - 75 Anos!

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A Escola é o nosso jardim e a nossa lavoura. É jardim pelas muitas esperanças que semeia no terreno de nossos corações, nos planos visíveis e invisíveis, e é lavoura, ao mesmo tempo, em vista de preparar o pão à nossa fome espiritual. Rendamos graças ao Senhor por havermos conseguido essa bênção divina. Aí na Terra não é fácil observar toda a extensão do valor de nossa casa bem-amada. Aqui, porém, conseguimos identificar-lhe toda a grandeza espiritual.
Silvinho Lessa
(Psicografado por Chico Xavier, em Pedro Leopoldo/MG,
em 21 de outubro de 1943)
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Súplica do Amor de Deus

     Sobre todas estas virtudes, dai-me, Senhor, a graça para que vos ame com todo o meu coração, com toda a minha alma, com todas as minhas forças e com todas as minhas entranhas, assim como vós mandais. Oh toda a minha esperança, toda minha glória, todo meu refúgio e alegria! Oh mais amado dos amados, Esposo florido, Esposo suave, Esposo melífluo! Oh doçura de meu coração, vida de minha alma e descanso alegre de meu espírito! Oh belo e claro dia da eternidade, serena luz de minhas entranhas, paraíso florido de meu coração! Oh amável princípio meu e suma suficiência minha!
     Preparai, meu Deus, preparai, Senhor, uma agradável morada para vós em mim, para que, segundo a promessa de vossa santíssima palavra, venhais a mim e repouseis em mim. Mortificai em mim tudo o que desagrada a vossos olhos e fazei-me homem segundo o vosso coração. Feri, Senhor, o mais íntimo de minha alma com as setas de vosso amor e embriagai-a com o vinho de vossa perfeita caridade.
     Oh Deus de minhas entranhas! Por que não vos dais ao pobre? Enchei os céus e a terra e deixais vazio o meu coração? Se vestis os lírios do campo, cuidais com amor das avezinhas e mantendes os vermes, por que vos esqueceis de mim que de todos me esqueço por vós? “Tarde vos conheci, bondade infinita! Tarde vos amei, beleza tão antiga e tão nova! Triste foi o tempo em que não vos amei, pobre de mim, pois não vos conhecia! Cego que sou, eu não vos via! Estáveis dentro de mim, e eu andava a buscar-vos fora! Embora eu vos tenha encontrado tarde, não permitais, Senhor, por vossa divina clemência, que jamais vos deixe.” (Citando Santo Agostinho em suas “Confissões”).
São Pedro de Alcântara
(Trecho do “Tratado de Oração e Meditação”)
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     São Pedro de Alcântara, padroeiro do Brasil, nasceu em 1499, na Espanha, quase divisa com Portugal, na vila de Extremadura de Alcântara, seu nome era Pedro Garavito. Foi grande reformador da Ordem Franciscana, fundando o ramo chamado “da mais estrita observância”. Frei Pedro entregou-se aos ofícios humildes, dedicou-se com carinho aos irmãos leigos. Cuidou dos doentes e adotou como lema de sua vida o pensamento de São Pascoal Bailón: é preciso ter para com Deus um coração de menino, para com o próximo um coração de mãe, e para consigo mesmo um coração de juiz. Frei Pedro de Alcântara, desencarnou em Arenas, Espanha, com 63 anos de idade, no dia 18 de outubro de 1562.
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domingo, 17 de outubro de 2010

Oração

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Senhor, ensina-nos a praticar mais e conversar menos;
a trabalhar mais e queixar menos;
a ouvir mais e desatender menos;
a lembrar mais e esquecer menos;
a tolerar mais e censurar menos;
a cooperar mais e descansar menos;
a pensar mais e falar menos;
a orar mais e distrair menos;
a vigiar mais e descuidar menos;
a agradecer mais e perturbar menos;
a pagar mais e endividar menos;
a honrar-Te mais e, sobretudo, Senhor, ensina-nos a nunca olvidar Tua benção Divina.
Nina Arueira
(Psicografado por Chico Xavier)
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(Imagem - desconheço autor da fotomontagem)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Pelo Dia de São Francisco

"Ao servo de Deus nada deve desagradar senão o pecado."
"Onde a pobreza se une à alegria, não há cobiça nem avareza."
"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, em breve estarás fazendo o impossível."
São Francisco de Assis
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(Imagem - oferta gentil e delicada de Rose do "Eternessências...")
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          “Pobre Francisco, por que te preocupas? Por que sofres tanto? Eu sou. Sou a aurora sem ocaso, sou o presente sem passado. Eu sou a eternidade. Eu sou a imensidade. Eu não tenho contornos nem fronteiras. Eu sou.
          Por que tens medo, Francisco, filho de Assis? Eu sou o único Salvador. Posso tudo. Tiro filhos vivos das pedras frias. Num instante faço levantar em pé gerações sepultadas. Desde sempre e para sempre sou o único Pastor. Eu sou o único guia dos povos. Também sou o único Pastor dos oito orfãozinhos – e de todos que virão – da Porciúncula.
          Francisco, filho de Assis. Acredita em mim. Espera em mim. Pula, vem. Só precisas colocar-te em minhas mãos. O resto eu farei. Eu serei o fundador e o guia da nova Ordem. Eu serei teu descanso e tua força, tua segurança, tua alegria, tua ternura, teu pai, tua mãe...”
(Livro: “O Irmão de Assis” de Inácio Larrañaga)
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Envelhecimento



"A pessoa que envelhece vai tomando, gradativamente, consciência do que é eterno." (Romano Guardini)

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"Envelhecer é depurar-se."

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MOCIDADE E VELHICE

Infância, juventude, madureza e velhice são simples fases da experiência material.
A vida é essência divina e a juventude é seiva eterna do espírito imperecível.
Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.
A velhice, pois, como índice de senilidade improdutiva ou enfermiça, constitui, portanto, apenas um estado provisório da mente que desistiu de aprender e de progredir nos quadros de luta redentora e santificante que o mundo nos oferece.
Nesse sentido, há jovens no corpo físico que revelam avançadas características de senectude, pela ociosidade e rebeldia a que se confinam, e velhos na indumentária carnal que ressurgem sempre à maneira de moços invulneráveis, clareando as tarefas de todos pelo entusiasmo e bondade, valor e alegria com que sabem fortalecer os semelhantes na jornada para a frente.
Se a individualidade e o caráter não dependem da roupa com que o homem se apresenta na vida social, a varonilidade juvenil e o bom ânimo não se acham escravizados à roupagem transitória.
O jovem de hoje, pelas determinações biológicas do Planeta, será o velho de amanhã; e o ancião de agora, pela lei sublime da reencarnação, será o moço do futuro.
Lembramo-nos, porém, de que a Vida é imortal, de que o Espiritismo é escola ascendente de progresso e sublimação, de que o Evangelho é luz eterna, em torno da qual nos cabe dever de estruturar as nossas asas de Sabedoria e de Amor e, num abraço compreensivo de verdadeira fraternidade, no círculo das esperanças, dificuldades e aspirações que nos identificam uns com os outros, continuemos trabalhando.

André Luiz
Do livro "Correio Fraterno"
Psicografado por Francisco Cândido Xavier
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(Imagem  - desconheço autor)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Código de Ética dos Índios Norte-Americanos


Levante com o Sol para orar.
Ore sozinho. Ore com freqüência.
O Grande Espírito o escutará, se você ao menos, falar.
Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho.
A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida.
Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.
Procure conhecer-se, por si mesmo.
Não permita que outros façam seu caminho por você.
É sua estrada, e somente sua.
Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
Trate os convidados em seu lar com muita consideração.
Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.
Não tome o que não é seu.
Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura.
Se não lhe foi dado, não é seu.
Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra.
Sejam elas pessoas, plantas ou animais.
Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas.
Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite.
Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.
Nunca fale dos outros de uma maneira má.
A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você.
Todas as pessoas cometem erros.
E todos os erros podem ser perdoados.
Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito.
Pratique o otimismo.
A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós.
Toda a natureza faz parte da nossa família Terrenal.
As crianças são as sementes do nosso futuro.
Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida.
Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que cresçam.
Evite machucar os corações das pessoas.
O veneno da dor causada a outros, retornará a você.
Seja sincero e verdadeiro em todas as situações.
A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.
Mantenha-se equilibrado. Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental, seu corpo Emocional e seu corpo Físico: todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis.
Trabalhe o seu corpo Físico para fortalecer o seu corpo Mental.
Enriqueça o seu corpo Espiritual para curar o seu corpo Emocional.
Comece sendo verdadeiro consigo mesmo.
Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.
Respeite outras crenças religiosas.
Não force suas crenças sobre os outros.
Compartilhe sua boa fortuna com os outros.
Participe com caridade.

Autor: Conselho Indígena Intertribal Norte Americano.
Deste conselho participam as tribos : Cherokee Blackfoot, Cherokee, Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora, Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern Cheyenne (Montana).
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(Imagem - desconheço autor)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bondade

“A árvore nascente aguarda-te a Bondade e a tolerância para que te possa ofertar os próprios frutos no tempo certo.” (Chico Xavier)

Ajuda-te! Em toda parte,
Bondade é sol que abençoa.
Planta nobre não prospera
Sem bases na terra boa.
(Casimiro Cunha)

Se a terra do mal procura
Mergulhar-te na amargura,
Não te aflijas, meu irmão!...
Olvida o fel que te invade
E acende a luz da Bondade
No templo do coração.
(João de Deus)

“Iniciemos a perfeição de amanhã com a Bondade de hoje.
Ninguém é tão deserdado no mundo que não possa começar com o êxito necessário.
Se realmente nos dispomos à aceitação do ensinamento do Divino Mestre, usemos a Bondade, em todos os momentos da vida. Bondade para com o próximo, Bondade para com os ausentes, Bondade para com os nossos opositores, Bondade para com todas as criaturas que nos cercam.
A Bondade é a chave da simpatia e do conhecimento com que descerraremos a passagem para as Esferas Superiores.
Com ela, seremos mais humanos, mais amigos e mais irmãos.” (Emmanuel)

(Textos psicografados por Chico Xavier)
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“A Bondade em palavras cria confiança; a Bondade em pensamento cria profundidade; a Bondade em dádiva cria amor.” (Lao-Tsé)

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(Imagem – desconheço autor)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ser Ponte

"Jesus é a Ponte entre Aquele que tudo pode e as criaturas que de tudo precisam. Seja você também uma ponte que liga os que tem de sobra, com aqueles que sentem falta de tanta coisa."
Santa Clara de Assis
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Santa Clara de Assis, em italiano, Santa Chiara d’Assis. Nascida como Chiara d’Offreducci em Assis, no dia 16 de Julho de 1194, e falecida em Assis no dia 11 de agosto de 1253.
Segundo a tradição, o seu nome foi escolhido pela mãe pois quando ela estava grávida, ouviu uma voz em suas orações que dizia: "Não temas, mulher, porque salva, vais dar ao mundo uma luz que vai deixar a própria luz mais clara". E ao ser batizada com o nome de Clara, cumpria-se a vontade divina.
Sua vocação religiosa manifestou-se desde pequena, através da devoção e caridade para com os pobres, privando-se de sua alimentação e mandando-a aos pobres e órfãos.
No ano de 1212, com 18 anos, Clara fugiu de casa, abandonando suas origens, aderindo a vida religiosa calcada nos ideais de Francisco de Assis: pobreza e fraternidade. Tornou-se abadessa no Mosteiro de São Damião, que havia sido reconstruído pelo próprio Francisco, criando a Segunda Ordem Franciscana, a das Irmãs Clarissas. Somente em 1263, dez anos após sua morte, é que as irmãs passaram a ser chamadas de "Clarissas". Elas, ao seguirem os ideais franciscanos, tinham como meta viver em humildade e pobreza voluntária.
O seu primeiro milagre foi em vida. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmola para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: Confia em Deus!”
Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois a quantia havia se multiplicado.

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(Fotomontagem - blog irmãs de Santa Clara)

domingo, 8 de agosto de 2010

Pelo Dia dos Pais


JOSÉ NAZARENO

Ó meigo José,
Amigo sereno,
Escuta nossa alma,
José Nazareno!

Silêncio e trabalho
Exemplificaste,
Jesus e Maria
Na Terra amparaste.

Escuta nossa alma,
Ó alma de amor,
Ampara-nos sempre
Nos dias de dor.

Ó anjo da guarda
Da virgem Maria,
Inspira-nos sempre
A santa alegria.

De tua alma de luz,
De teu braço forte,
Rogamos auxílio
Na vida e na morte.

Bendito o teu nome
Suave e sereno,
Bendito o teu nome
José Nazareno!
Clóvis Tavares
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(Imagem - desconheço autor
)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cantiga do Perdão

Hoje é considerado o “Dia do Perdão”, pois foi neste dia no ano de 1216 que São Francisco anunciou a Indulgência da Porciúncula, concedida a todos os visitantes da Igreja de Santa Maria dos Anjos, que ali estivessem “com o coração bem disposto, e verdadeiramente arrependidos.” Abaixo coloco um dos mais belos poemas sobre o perdão que conheço. Que o amado santo abençoe a todos, assim como o fez naquele glorioso dia de 1216.

Cantiga do Perdão

Não te iludas, amigo,
Por mais se expandam lágrimas contigo,
Todo lamento é vão...

Tudo o que tende para a perfeição,
Todo o bem que aparece e persiste no mundo
Vive do entendimento harmônico e profundo,
Através do perdão...
Perdão que lembra o sol no firmamento,
Sem se fazer pagar pelo foco opulento,
A vencer, dia a dia,
A escuridão da noite insondável e fria
E a nutrir, no seu longo itinerário,
O verme e a flor, o charco e o pó, o ninho e a fonte,
De horizonte a horizonte,
Quanto for necessário.

Perdão que nos destaque a lição recebida
Na humildade da rosa,
Bênção do céu, estrela cetinosa,
Que, ao invés de pousar sobre o diamante,
Desabrocha no espinho,
Como dizer que a vida,
De caminho a caminho,
Não despreza ninguém,
E bela, generosa, alta e fecunda,
Quer que toda maldade se transfunda
Na grandeza do bem...

Perdão que se reporte
À brandura da terra pisoteada,
Esquecida heroína de paciência,
Que acolhe, em toda parte, os detritos da morte
E sustenta os recursos da existência,
Mãe e escrava sublime de amor mudo,
Que preside, em silêncio, ao progresso de tudo!...

Amigo, onde estiveres,
Assegura a certeza
De que o perdão é lei da Natureza,
Segurança de todos os misteres.

Perdoa e seguirás em liberdade
No rumo certo da felicidade.

Nas menores tarefas que realizes,
Para lembrar sem sombra os instantes felizes
Na seara da luz,
Na qual a Luz de Deus se insinua e reflete,
È forçoso exercer o ensino de Jesus
Que nos manda perdoar
Setenta vezes sete
Cada ofensa que venha perturbar
O nosso coração;
Isso vale afirmar,
Na senda de ascensão,
Que, em favor da vitória,
A que aspiras na luta transitória,
É mais do que importante, é essencial
Que te esqueças, por fim, de todo mal!...
E que, em tudo, no bem a que te dês,
Seja aqui, mais além, seja agora ou depois,
Deus espera que ajudes e abençoes,
Compreendendo, amparando e servindo outra vez!...


Maria Dolores
(Psicografado por Chico Xavier)

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(Imagem - desconheço autor)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia do Amigo


GRATIDÃO DE AMIGO
Pela amizade que você devota,
por meus defeitos que você nem nota...
Por meus valores que você aumenta,
por minha fé que você alimenta...
Por esta paz que nós nos transmitimos,
por este pão de amor que repartimos...
Pelo silêncio que diz quase tudo,
por este olhar que me reprova mudo...
Pela pureza dos seus sentimentos,
pela presença em todos os momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente,
por ser feliz quando me vê contente...

Por este olhar que diz:
“Amigo, vá em frente!”
Por ficar triste quando estou tristonho,
por rir comigo quando estou risonho...
Por repreender-me, quando estou errado,
por meu segredo, sempre bem guardado...
Por seu segredo, que só eu mereço...
e por achar que apenas eu mereço...
Por me apontar pra Deus a todo o instante,
por esse amor fraterno tão constante...
Por tudo isso e muito mais eu digo:
Deus te abençoe meu querido amigo!!!
Pe. Zezinho
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(Imagem - desconheço autor)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Amar


Amar é repartir a alma em bocadinhos,
Amar é ter na vida, um mundo de doçura,
É encher o coração de ardores, de carinhos,
É ter dentro do peito as flores de ternura!

Amar é não sentir as pedras dos caminhos,
Amar é transformar as dores, em venturas;
É evitar para outra alma, os ásperos espinhos,
Desta horrenda caudal da vida de amargura!

Amar é bendizer as dores do viver,
Perdoar o ofensor, minorar o sofrer,
Daquele que entreve das dores o rigor!


Amar é ser no mundo a rosa perfumada,
Sobretudo ser bom, ser alma abnegada,
Pois é no sacrifício o Verdadeiro Amor!
Autor desconhecido
(Psicografado por Chico Xavier em 13/10/1928)
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“Post” dedicado a querida alma de Francisco Cândido Xavier, que personificou o Verdadeiro Amor, em lembrança dos 83 anos do início de seu mandato mediúnico e, também, pelo aniversário de minha mãezinha Gilka, alma extremamente amorosa, a quem tanto devo.
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(Imagem - desconheço autor)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Monte Acima


Dá-me forças, Jesus,
Para seguir-te a senda.

Ajuda-me a tomar
As cruzes que mereço.

A cruz do amor que ama
Sem aguardar amor.

O lenho dos defeitos
Que ainda me deformam.

O peso do insucesso
E do orgulho abatido...

Mas guarda-me na fé,
Quero encontrar-me em Ti.
Emmanuel
(Psicografado por Chico Xavier)

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(Imagem - desconheço autor)

domingo, 27 de junho de 2010

Um Dia de Carinho, Alegria e Gratidão

"Pois a lembrança pintou este DIA perfeito, com cores que nunca esmaecem..." (Carrie Jacob Bond) Dia para deixar falar o CORAÇÃO.
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"Muitas pessoas vão entrar e sair da sua vida, mas só os AMIGOS de verdade deixarão pegadas no seu coração." (Eleanor Roosevelt)

"O que é o AMIGO? Uma única alma habitando dois corpos." (Aristótoles)

A AMIZADE traz consigo as sementes do amor; a partir dela se desenvolvem relacionamentos profundos.” (Marlo Thomas)

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"A AMIZADE é o encontro de duas almas atraídas uma pela outra e unindo numa confiança sempre crescente pensamentos, sonhos, virtudes, felicidade e sofrimentos, sentindo-se livres para se separarem e não se separando nunca." (Monsenhor Bougaud)

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(Imagens - desconheço autores)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Felicidade

“A felicidade não pode estar onde a colocamos, com a nossa cegueira terrestre, mas no compreendermos a Vontade Divina, que saberá localizar a ventura para nós, como e quando oportuna. Não temos uma só vida. Teremos muitas. O segredo da alegria reside em nossa realização para Deus, através do Infinito. De etapa em etapa, de experiência em experiência, nossa alma caminhará para as glórias supremas da espiritualidade, como se fizéssemos a laboriosa ascensão de uma escada rude e longa.”
Célia Lucius
(Livro: “50 Anos Depois” de Emmanuel)
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(Imagem – Ponte Fabricius em Roma)

domingo, 13 de junho de 2010

As Diversas Línguas ou Carismas

Fala em línguas quem está repleto do Espírito Santo. As diversas línguas são o testemunho que devemos dar em favor de Cristo, a saber, humildade, pobreza, paciência e obediência. Quando os outros virem em nós estas virtudes, estaremos nós falando a eles. Nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala. Eu vos suplico, pois, deixai vossa boca emudecer-se e vossas ações falarem! Nossa vida está tão cheia de belas palavras e tão vazia de boas obras”.
(Santo Antônio de Pádua, Sermões sobre o Evangelho de Mateus)
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Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.
Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires, o que impressionou muito o jovem Fernando, levando-o a ingressar na Ordem e vestir o hábito franciscano, passando a se chamar Antônio. Em suas peregrinações, de forma inesperada, foi para a Itália e rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha.
Com apenas 26 anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França. Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas 36 anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana.
(Fonte – Vida dos Santos, Edições Paulinas)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Velho Pai


O cenário é comum, a cena é singela. Num banco de jardim da casa estão sentados um homem idoso e um jovem.
O jovem lê o jornal, com atenção. O idoso parece imerso em algo indefinível.
Então, um pequeno pássaro pousa no arbusto próximo e canta. O homem parece despertar e indaga: O que é aquilo? - apontando com o dedo na direção da pequena ave.
O rapaz alça os olhos e diz, secamente: É um pardal.
A avezita saltita de um galho a outro e a pergunta se repete: O que é aquilo?
A resposta agora não é somente seca, mas também denota enfado: Já disse, é um pardal!
O pássaro voa do arbusto para a árvore, continuando na sua dança matinal.
O que é aquilo? - soa de novo.
Agora, o rapaz se irrita e quase grita: É um pardal!
A ave, feliz, prossegue no seu bailar. Alça voo e parece desaparecer. Poucos segundos passados e retorna ao chão, bicando aqui, saltitando acolá.
O homem leva a mão aos olhos, como se desejasse ajustar a visão embaçada e, com natural curiosidade, pergunta: O que é aquilo?
O filho responde, em altos brados: É um pardal! Já disse: um pardal.
E soletra, aos gritos: P - a - r - d - a - l. Você não entende?
O homem se ergue, sobe os degraus, adentra a casa, lento e decidido. Pouco depois, retorna com um velho caderno nas mãos.
A capa é bonita, denotando que foi guardado com cuidado, como se guardam preciosidades.
Abre-o, procura algo, depois o entrega ao rapaz, ainda inquieto e raivoso.
Leia! - ele pede. E acrescenta: Em voz alta!
Há surpresa no moço, que lê pausada e cada vez com maior emoção: Hoje, meu filho caçula, que há uns dias completou 3 anos, estava sentado comigo, no parque, quando um pardal pousou na nossa frente.
Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo e eu respondi em todas as 21 vezes que era um pardal.
Eu o abracei todas as vezes que ele repetiu a pergunta, vez após vez, sem ficar bravo, sentindo afeição pelo meu inocente garotinho.
Então, o filho olha o pai. Há culpa e dor em sua alma.
Abraça-o, lacrimoso, beija-lhe a face, emoldurada pela barba por fazer.
Estreita-o, puxando-o para perto de si. E assim ficam: um coração ouvindo outro coração.
*****
Cenas como essa acontecem todos os dias, em milhares de lares, em todo o mundo.
Nossos anciãos, de braços dados com Alzheimer, demência senil ou problemáticas outras, indagam, perguntam, questionam.
A memória recente lhes falha. Mergulhados em retalhos de lembranças do passado, não entendem porque recebem gritos como resposta.
Pensemos nisso! E se as lágrimas nos umedecerem os olhos, não tenhamos vergonha de abraçar com amor nosso velho pai, nossa mãe, vovó, vovô, madrinha, tia... Agora.
(Texto do Momento Espírita, baseado no “O que é aquilo?”, de Constantin Pilavios)
*****
(Imagem – desconheço autor)

sábado, 29 de maio de 2010

Soneto


Não te entregues na Terra à indiferença.
Cheio de amor e fé, trabalha e espera;
Nos domínios do mal, nada há que vença
A alma boa, a alma pura, a alma sincera.

No pensamento nobre persevera
De servir, sempre alheio à recompensa;
O desejo do Bem dilata a espera
Das luzes sacratíssimas da Crença.

Vive nas rutilantes almenaras
Dos castelos do Amor de essências raras,
Aspirando os olores da Pureza!...

Terás na Terra então, a vida calma...
E a Morte não será, para a tua alma,
Jamais medonha e trágica surpresa.

Raul de Leoni
(Psicografado por Chico Xavier)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Caridade em Dobro

Diretriz do Bem
Caridade não pensa
Naquilo que outros façam;

Não pede recompensas
Para manifestar-se;

Nunca diz que faria,
Se lhe fosse possível;

Nunca pergunta o que há,
Condicionando o auxílio;

Não clama que agiria
Se outros fossem os fatos;

Realiza em silêncio
Quanto pode fazer.

Emmanuel
***

***
Quanto Mais

Quanto mais alto estejas,
Mais apoio a prestar.

De quanto mais disponhas,
Mais poder de servir.

Quem possui mais cultura
Pode ensinar melhor.

Não recuses doar
Do que tenhas ou sejas.

Virtude sem trabalho
Lembra riqueza morta.

Recorda: Deus te dá
Para que também dês.

Emmanuel

***

Obs.: Ambos os textos foram psicografados por Francisco Cândido Xavier.

***
(Imagem – desconheço autor)

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães

MÃE DAS MÃES
Te chamam de Mãe,
Ó Virgem Maria,
Por seres a Santa
De Deus, serva pura.

Te louvo em preces,
Te peço também:
Olha por nós os teus filhos,
Nos conduz aos céus, amém!

Pede a Deus por nós
Teus filhos, pobres pecadores.
Que a Sua infinita misericórdia
Nos ajude e nos perdoe.

Que aprendamos de ti, Mãe,
A sermos mais santos e humildes.
Conduzi toda a humanidade
Para o céu, harmonia de luz e de cores.

Olha por todas as mães,
As que sofrem e as que amam,
Para que sejam respeitadas e amadas
Por tua ajuda clamamos.
Hermes José Novakoski

*****

MÃE

Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.

Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!

Mário Quintana

*****
(Imagens - desconheço autores)

domingo, 18 de abril de 2010

(Re)Encontro de Amigos

Pois a lembrança pintou este dia perfeito, com cores que nunca esmaecem...” (Carrie Jacobs Bond)
*****
*****
"Muitas pessoas vão entrar e sair da sua vida, mas só os amigo de verdade deixarão pegadas no seu coração." (Eleanor Roosevelt)

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Hoje completa-se um ano daqueles inesquecíveis dias de abril, em que o SOL Iluminou e Aqueceu as almas, reunindo corações num FELIZ e TERNO (Re)Encontro de AMIGOS. Foram dois dias de muita ALEGRIA, da pura alegria que está em se compartilhar; compartilhar vida e sentimento de forma fraterna e sincera.
O tempo passou, deixou a SAUDADE e, com ela, a certeza da AMIZADE que uniu para sempre esses corações.
Obrigado, queridas AMIGAS: Rose, Mari, Carol, Ana, Gilka (mamãe) e Ana Luiza (prima), por essas doces e carinhosas lembranças! Ah, a Andréa também.
Que Deus as ABENÇOE!
*****
(Imagens - Irmão Sol, Irmã Lua)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia de Saudade

Assim são os corações paternos.
*****
Ser pai
É atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio.
O máximo de convivência no máximo de solidão.
É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver.
É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante.

Arthur da Távola
*****
Assim foi Clóvis Tavares, uma grande alma paterna que doou de si o quanto pode para consolar, amparar e ensinar a muitos corações filiais e, por eles, silenciosamente, lutou, sofreu e amou.
Aqui fica a nossa gratidão eterna nesse dia de saudade!...
*****
(Fotomontagem – www.institutoandreluiz.org)

sábado, 10 de abril de 2010

Estuda e Medita


*****
Se desejas aprender
A verdade imaculada,
Busca sempre a disciplina
Por senha da própria estrada.

Compêndios, textos e teses,
Nas lides da escola humana,
Trazem marcas indeléveis
Do suor de luta insana.

Os contratempos são névoas
No vale da indecisão.
Estuda, medita, serve
E encontrarás a ascensão.

Padece por aprender
Valorizando a existência,
A cultura nasce, bela,
Na forja da persistência.

Não te orgulhes de saber
Nas lutas de toda idade;
A grande sabedoria
É sol e simplicidade.

Para melhor conhecer,
Busca a própria inspiração
No amor que é vida a expandir-se
Das fontes do coração.

Só no ABC do Evangelho,
Revelado por Jesus,
Encontraremos, enfim,
A bênção da Eterna Luz.

Dentre os reais mandamentos
De paz e renovação,
O amor é o primeiro artigo,
O segundo é a educação.

Por isso, busquemos todos,
Nas sombras do mundo externo,
A divina claridade
Que fulge no Livro Eterno.

Jesus é o Mestre Sublime
E a Terra é a Escola Bendita...
Se queres felicidade,
Trabalha, estuda e medita.


Casimiro Cunha
*****
(Imagem – desconheço autor)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Traço de Cirineu

"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo." (Gálatas 6:14)

O Senhor carregava a cruz dificilmente...
A sentença cruel, afinal, se cumpria.
Liberto Barrabás, Jesus no mesmo dia,
Era levado à morte, ante a ironia
Do fanatismo deprimente...

Brados, altercações, zombaria, algazarra....
O Excelso Benfeitor, no lenho a que se agarra,
Curva-se de fadiga, arrasta-se, tressua,
Escutando em silêncio os palavrões da rua.

O cortejo prossegue... O Cristo, passo em passo,
Por um momento só, exânime fraqueja;
Ajoelha-se e cai, vencido de cansaço.
O povo exige a marcha, excede-se, pragueja....

Nisso, um campônio vem da gleba com que lida.
É Simão de Cirene, homem simples e forte.
Um meirinho lhe pede apoio na subida,
Deve prestar auxílio ao condenado à morte...

_ “Como, senhor? Não posso!...” – exclama o interpelado,
_ “Tenho pressa!” No entanto, o funcionário insano
Grita-lhe em rosto: _ “Cão, obedece ao chamado!...
E mostra-lhe o rebenque a gesto desumano...

Calado, o lavrador atende e silencia,
Toma parte da cruz sobre o ombro robusto,
Fita o Mestre cansado e o suor que o cobria...
A turba escala o monte e alcança o topo a custo.

Contemplando Jesus, por fim, deposto o lenho,
Diz-lhe Simão: _ “Senhor, achava-me apressado...
A filha cega e muda é o tesouro que eu tenho,
Não queria ferir-te o peito atribulado.


Perdoa, se aleguei a urgência em que me via...
É o coração de pai que falava a chorar...
Sei que estás inocente, ampara-me, alivia
A dor que me avassala e me atormenta o lar...


Jesus endereçou-lhe um aceno de ternura,
Em meio a multidão, apupado, sozinho
E acentuou: _ “Simão, guarda a fé que te apura,
Todo o bem que se faz é uma luz no caminho.


O cireneu, de volta, acha a enorme surpresa...
Fala-lhe a filha: - “oh, pai, uma luz veio a mim,
Agora vejo e falo, acabou-se a tristeza,
Tenho a impressão que a Terra é um formoso Jardim!...


Simão chora, lembrando a cruz que traz na mente
E reconhece o bem por divino troféu,
Que mesmo praticado involuntariamente
É uma força atraindo a intercessão do Céu!...

Maria Dolores
(Livro - “A Vida Conta”)

*****
(Imagem – desconheço autor)

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