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quinta-feira, 28 de março de 2013

Luz das Nações

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SIMPLICIDADE

     Era ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas.
     Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaram o trabalho na construção da obra imensa.
     Ensinava a revelação do Céu, nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados.
     Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas.
     Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família.
     Valorizava a amizade, com tal devotamente, que chorou por um amigo morto.
     Alimentou os que tinham fome.
     Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça.
     Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de Deus.
     Pregou sempre o amor e a concórdia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria.
     Mas, porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor.
     Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo de paz e renovação para o mundo inteiro.
     Esse herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo.
     Seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações.
André Luiz
(Livro – “Seara de Fé”)
(Psicografado por Chico Xavier)
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sexta-feira, 22 de março de 2013

O PÃO DE CRISTO....

     “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.” (Jo 6: 35)
     “E tomando o pão, havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.” (Lc 22: 19)
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     Uma reflexão para a semana SANTA.
     Parta o PÃO DA VIDA!
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O PÃO DE CRISTO....
      O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Victor.
     Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.
     Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal.
     Victor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
     - Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado - disse ele...
     Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
     - Que queria o pobre homem?
     - Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,
     - Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
     - Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para beber!
     - Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
     Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo que disseram.
     Envergonhado, queria se afastar depressa correndo dali, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia:
     - Aqui tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe um lugar de trabalho para você. Espero que encontre.
    - Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo... A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza.
    - Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - Disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.
    Victor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo. Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco.
     Gastou a metade do que havia ganhado e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias. Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior.
     O PÃO DE CRISTO!
     - Um momento! - Pensou. - Não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.
     Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.
     - Quem sabe, este pobre homem tenha fome, pensou - Tenho que partilhar o Pão de Cristo.
     - Ouça, exclamou Victor - Gostaria de entrar e comer uma boa comida?
     O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.
     - Você fala sério, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de comida quente na frente.
     Durante a ceia, Victor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em sua sacola de papel.
     - Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.
     - Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo frequentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.
     - O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua cabeça.
     Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engoli-lo com alegria. De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno e assustado.
     - Tome cachorrinho, dou-te a metade - disse o menino.
     O Pão de Cristo alcançara também a ele.
     O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o jornal com alegria.
     - Até logo! Disse Victor ao velho. - Em algum lugar haverá um emprego. Não desespere!
     - Sabe? - sua voz se tornou em um sussurro. - Isto que comemos é o pão de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!
     Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.
     Agachou-se para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e endereço de seu dono. Victor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.
     Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria.
     Estava por repreender Victor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas não o fez, pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve. Disse então:
     - No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate. Tome!
     Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
     - Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.
     - Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa de um emprego? Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como você.
     Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a soar em sua alma. Chamava-se 'PARTE O PÃO DA VIDA':
     'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS, DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.
     QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUI-LO, MESMO QUE DOA!

Autor desconhecido
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