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sábado, 24 de dezembro de 2011

Naquele Dia...

     Naquele dia Deus nosso Senhor concedeu a sua graça e de noite ressoou o seu louvor.
     Este é o dia que o Senhor fez, alegres exultemos por ele.
     Pois foi-nos dado um Menino amável e santíssimo, nascido por nós à beira do caminho e deitado numa manjedoura, porque não havia lugar na estalagem.
     Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
     Alegrem-se os céus, rejubile a terra, ressoe o mar com tudo o que contém, rejubilem-se os campos e o que neles existe!...
São Francisco de Assis
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Canção de Natal
Mestre Amado, agradecemos,
Em teu Natal de alegria,
A paz que nos anuncia
A vida superior...
Por nossa esperança em festa,
Pelo pão, pelo agasalho,
Pelo suor do trabalho,
Louvado sejas, Senhor!...

Envoltos na luz da prece,
Louvamos-te os dons supremos,
Nas flores que te trazemos,
Cantando de gratidão!...
Felizes e reverentes,
Rogamos-te, Doce Amigo,
A bênção de estar contigo
No templo do coração.
Casimiro Cunha
(Psicografado por Chico Xavier)
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domingo, 18 de dezembro de 2011

O Amor Não Amado...

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Eis que lá das estrelas, Ó Rei celeste,
tu vens nascer na gruta, num frio agreste.
Ó Menino, meu divino,
eu te vejo aqui tremer.
Ó Verbo Encarnado,
oh quanto te custou ter-me amado.

Eis faltam ao Senhor Deus das alturas
os panos e o calor das criaturas.
Meu divino Pequenino,
tal pobreza grande assim
mais me enternece
se penso que é o amor que te empobrece!

Gozando lá no céu toda a ventura,
tu sofres nessas palhas tantas agruras.
Doce eleito do meu peito,
aonde vais em teu amor?
Jesus, eu penso:
por que sofrer assim? – Ó amor imenso!

Mas se é tua vontade sofrer tanto,
por que chorar assim sentido pranto?
Terno Esposo, Deus ditoso,
meu Jesus, compreendo, sim,
Senhor querido:
tu choras, não de dor... – de amor ferido!

Tu choras porque sabes o meu pecado:
depois de tanto amor não ser amado...
Ó eleito de meu peito,
se o passado foi assim,
eu só reclamo
que tu não chores mais, porque já te amo!

E quando estás assim adormecido
teu coração não dorme, enternecido!
Deus amado, imaculado!
Em que pensas tu então?
"Penso na morte,
que hei de sofrer por ti!" – Que amor tão forte!

Morrer por mim, meu Deus, é teu anseio!
E que outro amor hei de eu trazer no seio?
Ó Maria, minha guia:
se não sei amar Jesus,
a ti eu chamo.
Amá-lo vem por mim, pouco o amo...
Santo Afonso Maria de Ligório
(Tradução de Caio Siqueira de Toledo)
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(Imagem - desconheço autor)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Prece do Natal

“Luz para alumiar as nações.” ( Lucas, 2-32)
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      Senhor Jesus!...
     Recordando-te a vinda, quando te exaltaste na manjedoura por luz nas travas, vimos pedir-te a bênção.
     Releva-nos; se muitos de nós trazemos saudade e cansaço, assombro e aflição, quando nos envolves em torrentes de alegria.
     Sabes, Senhor, que temos escalado culminâncias... Possuímos cultura e riqueza, tesouros e palácios, máquinas que estudam as constelações e engenhos que voam no Espaço! Falamos de ti – de ti que volveste dos continentes celestes, em socorro dos que choram na poeira do mundo, no tope dos altos edifícios em que amontoamos reconforto, sem coragem de estender os braços aos companheiros que recolhias no chão...
     Destacamos a excelência de teus ensinos, agarrados ao supérfluo, esquecidos de que não guardaste uma pedra em que repousar a cabeça; e, ainda agora, quando te comemoramos o natalício, louva-te o nome, em torno da mesa farta, trancando inconscientemente as portas do coração aos que se arrastam na rua!     Nunca tivemos, como agora, tanta abastança e tanta penúria, tanta inteligência e tanta discórdia! Tanto contraste doloroso, Mestre, tão só por olvidarmos que ninguém é feliz sem a felicidade dos outros... Desprezamos a sinceridade e caímos na ilusão, estamos ricos de ciência e pobres de amor. É por isso que, em te lembrando a humildade, nós te rogamos para que nos perdoes e ames ainda... Se algo te podemos suplicar além disso, desculpa o nada que te ofertamos, em troca do tudo que nos dás e faze-nos mais simples!...
     Enquanto o Natal se renova, restaurando-nos a esperança, derrama o bálsamo de tua bondade sobre as nossas preces, e deixa, Senhor, que venhamos a ouvir de novo, entre as lágrimas de júbilo que nos vertem da alma, a sublime canção com que os Céus te glorificam o berço de palha, ao clarão das estrelas:
     - Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!
Emmanuel
(Livro Antologia Mediúnica do Natal
Psigrafado por Chico Xavier)
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dezembro...

     Dezembro... tempo de reflexão, de renovação e DOAÇÃO. Tempo de NATAL! Pois Natal é, em essência, buscar Jesus nos irmãos.

     "Cada vez que abaixamos os olhos e conseguimos ver nosso irmão necessitado, tendo a coragem de estender-lhe a mão, reerguendo-o para que caminhe ao nosso lado, estamos fazendo Jesus nascer dentro de nós."
(Leda Maria Flaborea)
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Senhor vem salvar teu povo
Das trevas da escravidão!
Só tu és nossa esperança,
És nossa libertação.

Contigo o deserto é fértil,
A terra se abre em flor.
Da rocha brota água viva,
Da treva nasce o esplendor.

Tu marchas à nossa frente,
És força, caminho e luz.
Vem logo salvar teu povo,
Não tardes Senhor Jesus.
(Hino do Advento)
(desconheço o autor)
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