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sábado, 30 de maio de 2009

Pobres de Afeto

A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.
Madre Teresa de Calcutá
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A amiga Marilac do “Sentimentos e Palavras”, no comentário do “post” anterior fez um alerta importante sobre a carência de amor e citou um pensamento da Madre Teresa de Calcutá: “A todos os que sofrem e estão sós, daí sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração.”
Partilhar o coração! Algo que nos parece tão simples, mais que a partilha do pão, porém percebemos cada vez mais o esfriamento do Amor nas pessoas, levando a maiores padecimentos por falta de afeto. Alguns anos atrás recebi de um grande amigo e irmão do coração (alguém a quem devo parte do que sou hoje) um belíssimo e grave texto da escritora Isabelle Rivière sobre a “fome não saciada”. Coloco-o abaixo para nossa reflexão:
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“Todos os sofrimentos, todas as amarguras, humilhações, mágoas, ódios desde mundo são uma fome não saciada: fome de pão, fome de ajuda, fome de amor. Desde o namorado, cuja namorada faltou, de propósito, ao encontro, até o rapaz de vinte anos que de noite morre sozinho num hospital; desde a criança de orfanato até o homem que vai ser guilhotinado: todos sofreram de falta de amor. Cada um tinha o direito a um pedaço de coração e de vida que lhe foi negado, cada um tinha necessidade para viver daquilo que um outro guardou para si próprio.”
Isabelle Rivière
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Quase sempre a necessidade é primordialmente de afeto, carinho e compreensão. Todas as demais necessidades são simples conseqüência da falta de AMOR entre os seres humanos. É o egoísmo se alastrando. Recordo-me ainda das palavras de Drummond: “A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
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(Imagem - desconheço autor)

sábado, 16 de maio de 2009

Os Pobres

Aí vêm pelos caminhos,
Descalços, de pés no chão,
Os pobres que andam sozinhos,
Implorando compaixão.
Vivem sem cama e sem teto,
Na fome e na solidão:
Pedem um pouco de afeto,
Pedem um pouco de pão.
São tímidos? São covardes?
Têm pejo? Têm confusão?
Parai quando os encontrardes,
E dai-lhes a vossa mão!
Guiai-lhe os tristes passos!
Dai-lhes, sem hesitação,
O apoio do vossos braços,
Metade de vosso pão!
Não receieis que, algum dia,
Vos assalte a ingratidão:
O prêmio está na alegria
Que tereis no coração.
Protegei os desgraçados,
Órfãos de toda a afeição:
E sereis abençoados
Por um pedaço de pão . . .
Olavo Bilac
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(Imagem - da internet trabalhada no Corel Photo-Paint)

domingo, 10 de maio de 2009

Ave Maria

Ave Maria! Senhora
Do Amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
a vossa missão sublime !

Cheia de graça e bondade,
É por vós que conhecemos
A eterna revelação
Da vida em seus dons supremos.


O Senhor sempre é convosco,
Mensageira da ternura,
Providência dos que choram
Nas sombras da desventura.

Bendita sois vós, Rainha!
Estrela da Humanidade,
Rosa Mística da fé,
Lírio puro da humildade!

Entre as mulheres sois vós
A Mãe das mães desvalidas,
Nossa porta de esperança,
E Anjo de nossas vidas!

Bendito o fruto imortal
Da vossa missão de luz,
Desde a paz da Manjedoura,
Às dores, além da Cruz.

Assim seja para sempre,
Oh! Divina Soberana,
Refúgio dos que padecem
Nas dores da luta humana.

Ave Maria! Senhora
Do Amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
A vossa missão sublime!

Amaral Ornellas
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Imagem: Quadro de Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus, realizado pelo fotógrafo Vicente Avela conforme descrição de Emmanuel através de Francisco Cândido Xavier, com vistas às homenagens do Dia das Mães de 1984. Esse trabalho artístico foi sendo realizado aos poucos, desde meados de 1983, com retoques sucessivos realizados pela grande habilidade de Vicente, em mais de vinte contatos com o médium mineiro, na Capital paulista. Em nossa rápida entrevista, Chico frisou que a fisionomia de Maria, assim retratada, revela tal qual Ela é conhecida quando de Suas visitas às esferas espirituais mais próximas da crosta terrestre (...). Quando o Sr. Vicente concluiu a tarefa, com a arte final em pequena foto branco-e-preto, ele a ampliou e coloriu-a com tinha a óleo, dando origem à tela que foi divulgada.
Hércio M. C. Arantes
(Fonte: Anuário Espírita 1986)

sábado, 9 de maio de 2009

Homenagem às Mães

Retrato de Mãe
Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus; e pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo; que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude; quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida, e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças; pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos; forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões; viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios. Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum porque eu a vi passar no meu caminho. Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca de suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE...
Don Ramon Angel Jara
(Tradução de Guilherme de Almeida)
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MÃE de filhinhos dos outros,
Mulher de mãos benfazejas...
Diz o Mundo: - “Deus te guarde!...”
Diz o Céu: - “Bendita sejas!...”

Para qualquer criatura,
Bons e maus, crentes e ateus,
Em qualquer parte do mundo,
MÃE é presença de Deus.
Auta de Souza
(Psicografado por Chico Xavier)
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(Imagem - desconheço autor)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pelo Dia do Trabalho

O seu trabalho não é a pena que paga por ser homem, mas um modo de amar e de ajudar o mundo a ser melhor.” (Thiago de Mello)
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Oração do Trabalho
Senhor!
Ensina-nos a trabalhar mais, produzindo mais, e a produzir mais, a fim de conquistarmos recursos maiores, para distribuir o auxílio sempre mais amplo de Tua Misericórdia.
E ensina-nos, Senhor, a descansar menos, pedindo menos, e a pedir menos, a fim de pesarmos menos em nossos semelhantes, para exigir menos, de modo a nos sentirmos menos fracos para servir em Tua Bondade.
Senhor!
Tanto quanto nos seja possível receber, concede-nos mais trabalho para sermos mais úteis e que sejamos sempre menos, diante de Ti, a fim de que estejas mais em nós, hoje e sempre.
Assim seja.
Bezerra de Menezes
(Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
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"Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar." (Gênesis 3:19)
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