A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.
Madre Teresa de Calcutá
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A amiga Marilac do “Sentimentos e Palavras”, no comentário do “post” anterior fez um alerta importante sobre a carência de amor e citou um pensamento da Madre Teresa de Calcutá: “A todos os que sofrem e estão sós, daí sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração.”
Partilhar o coração! Algo que nos parece tão simples, mais que a partilha do pão, porém percebemos cada vez mais o esfriamento do Amor nas pessoas, levando a maiores padecimentos por falta de afeto. Alguns anos atrás recebi de um grande amigo e irmão do coração (alguém a quem devo parte do que sou hoje) um belíssimo e grave texto da escritora Isabelle Rivière sobre a “fome não saciada”. Coloco-o abaixo para nossa reflexão:
Partilhar o coração! Algo que nos parece tão simples, mais que a partilha do pão, porém percebemos cada vez mais o esfriamento do Amor nas pessoas, levando a maiores padecimentos por falta de afeto. Alguns anos atrás recebi de um grande amigo e irmão do coração (alguém a quem devo parte do que sou hoje) um belíssimo e grave texto da escritora Isabelle Rivière sobre a “fome não saciada”. Coloco-o abaixo para nossa reflexão:
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“Todos os sofrimentos, todas as amarguras, humilhações, mágoas, ódios desde mundo são uma fome não saciada: fome de pão, fome de ajuda, fome de amor. Desde o namorado, cuja namorada faltou, de propósito, ao encontro, até o rapaz de vinte anos que de noite morre sozinho num hospital; desde a criança de orfanato até o homem que vai ser guilhotinado: todos sofreram de falta de amor. Cada um tinha o direito a um pedaço de coração e de vida que lhe foi negado, cada um tinha necessidade para viver daquilo que um outro guardou para si próprio.”
Isabelle Rivière
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Quase sempre a necessidade é primordialmente de afeto, carinho e compreensão. Todas as demais necessidades são simples conseqüência da falta de AMOR entre os seres humanos. É o egoísmo se alastrando. Recordo-me ainda das palavras de Drummond: “A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
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(Imagem - desconheço autor)