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domingo, 22 de setembro de 2013

Somar as Bênçãos

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 “Enriquece de cultura os dotes que te enfeitam a personalidade e realiza na Terra os nobres ideais afetivos que te povoam os pensamentos, no entanto, se queres que a felicidade venha morar efetivamente contigo, auxilia igualmente a construir a felicidade dos outros. Nosso encontro com aqueles que sofrem dificuldades e provações maiores que as nossas será sempre, em qualquer lugar, o nosso mais belo e mais duradouro encontro com Deus.”
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“Em quaisquer embaraços ou crises do caminho, soma as bênçãos que já possuis e reconhecerás que todo motivo para desalento é nuvem pequenina a desfazer-se no céu imenso de tuas possibilidades. Suceda o que suceder nas trilhas da vida, em matéria de amargura ou de aflição, ergue a fronte e caminha para diante, trabalha e aprende, abençoa e serve, porquanto, diante de Deus e à frente dos companheiros que se nos conservam fiéis, a palavra desânimo é quase sempre o outro nome de ingratidão.”
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“Se abolimos a prece na vivência cotidiana, como harmonizar as energias da própria alma, a fim de compreender a vida, no tumulto das experiências menos felizes? Provavelmente estaremos atravessando crises e empeços  nos caminhos da luz, mas se nos ausentarmos voluntariamente da luz para acomodar-nos com a sombra, decerto que a nossa situação, em qualquer terreno, se fará pior.”
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“Não conserves lembranças amargas.
Viste o sonho desfeito. Escutaste a resposta de fel. Suportaste a deserção dos que mais amas. Fracassaste no empreendimento. Colheste abandono. Padeceste desilusão.
Entretanto, recomeçar é bênção na Lei de Deus.
A possibilidade da espiga ressurge na sementeira. A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte. Torna o calor da primavera, na primavera seguinte. Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do Sol, reformando o valor do dia. Janeiro a janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer: ‘Se quiseres, podes recomeçar’.
Disse, porém, o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.
Desse modo, desfaze-te do imprestável. Desvencilha-te do inútil. Esquece os enganos que te assaltaram. Deita fora as aflições improfícuas.
Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.”
Emmanuel
(Psicografado por Chico Xavier)


(Trechos colhidos do Livro “Amor e Sabedoria de Emmanuel” de Clóvis Tavares)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Consolo Supremo


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Consolo Supremo

Os tristes dizem que a vida
É feita de dissabores
E a alma verga abatida
Ao peso das grandes dores.

Não acredito que seja
Assim como dizem, não...
Ai daquele que deseja
Viver sem uma ilusão!

Se há noites frias, escuras,
Também há noites formosas;
Há risos nas amarguras;
Entre espinhos nascem rosas.

E rosas também cobriram
O lenho santo da Cruz,
Quando os espinhos cingiram
A cabeça de Jesus.

Rosas do sangue adorado
- Fonte de graça e de fé –
Brotando do rosto amado
Do Filho de Nazaré.

Ó alma triste, chorosa
Como uma dália no inverno,
Despe da mágoa trevosa
O negro cilício eterno!

Enquanto vires estrelas
Do Céu no imenso sacrário,
Na terra flores singelas
E uma Cruz sobre o Calvário;

Enquanto, mansa, pousar
A prece nos lábios teus,
E souberes murmurar
Com as mãos unidas: meu Deus!

Não digas que à luz vieste
Para chorar e sofrer,
E como a plantinha agreste
Sonhar um dia e... morrer...

Não digas, pobre querida!
Mesmo se a dor te magoa;
É sempre feliz na vida
A alma que é pura e boa.

Auta de Souza
(Livro: “Horto”)
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sublimação

     "Para elevar a própria vida é imprescindível gastar muitas emoções, aparar inúmeras arestas da personalidade, reajustar conceitos e combater sistematicamente a ilusão." (Emmanuel)
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SUBLIMAÇÃO

Não te digas sem paz, sem esperança…
Nem afirmes que o mundo é triste e vão…
A existência na Terra é ascensão incontida
E a própria Natureza é um hino à luz da vida,
Promovendo alegria e elevação.

Olha a foice cortando o mato inculto…
Depois, rasga-se a gleba, a golpes de trator.
Logo após, eis o exílio da semente;
Depois ainda, é o quadro viridente
Do solo aprimorado a esmaltar-se de flor.

A dinamite explode, a pleno campo,
Estremece a pedreira a gritar, a rugir…
Desunem-se calhaus, fugindo, salto em salto.
Surge, porém, depois, o caminho de asfalto,
Apontando a beleza e o fulgor do porvir.

Cai o tronco a gemer no próprio berço,
Parecendo um gigante a protestar;
Em seguida, levado ao corte em que se apura,
Faz-se viga, portal, segurança e estrutura,
Oferecendo à vida a proteção do lar.

O trigo baila ao sol, em cachos de ouro,
Alteando o valor do solo que o bendiz,
Mas vem o segador que o deixa em queda e chaga…
Depois, ei-lo na mesa… É o pão em que se apaga
Para que a refeição seja farta e feliz.

Assim também, alma querida e boa,
Sofrimento é poder renovador…
Sacrifício, aflição, angústia, disciplina
São Processos de Deus com que Deus nos ensina
A conquista da Luz e a construção do Amor.

Maria Dolores
(Psicografado por Chico Xavier)
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