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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Quero um dia...

"Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,
que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim...
e que valeu a pena."

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(Texto - Mário Quintana)

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Amigos

Verdadeiros amigos superam todas as diferenças e dificuldades.
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(Foto - desconheço autor)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Princípio Básico da Amizade

"Não nos é possível revelar todo o nosso ser, nem outros seriam capazes de apreendê-lo. Peregrinamos juntos na meia-luz que não permite distinguir nitidamente os traços um do outro. Conhecer-se mutuamente não quer dizer que se saiba tudo um a respeito do outro, mas que se tenham amor e confiança recíprocos, e uma fé mútua. A criatura humana não deve ter a pretensão de querer violar a alma do seu semelhante. É falta de delicadeza analisar os outros. Não existe só um pudor físico, mas também um pudor espiritual, que é mister respeitar. Transmite da tua vida interior o mais que puder àqueles que contigo trilham o mesmo caminho, e aceita como um dom precioso aquilo que te devolvem em troca. Só quem respeita a vida interior do próximo pode, realmente, agir sobre ele."
Albert Schweitzer

***
Há pessoas com as quais revelamos nossas almas e abrimos nossos corações, há as que só compartilhamos momentos de vida; todas são importantes e saber distinguir uma das outras é fundamental e sinal de sabedoria, para que nossas relações sejam sempre espiritualmente benéficas. Mas, quando encontramos alguém do primeiro caso, encontramos um tesouro divino que é preciso preservar. Pessoalmente alegro-me por ter achado esse tesouro em minha vida.
( Foto - gettyimagens)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sobre o Amor

A Aprendizagem Amarga
Chega um dia em que o dia se termina
antes que a noite caia inteiramente.
Chega um dia em que a mão, já no caminho,
de repente se esquece do seu gesto.

Chega um dia em que a lenha já não chega
para acender o fogo da lareira.
Chega um dia em que o amor, que era infinito
de repente se acaba, de repente.

Força é saber amar doce e constante
com o encanto de rosa alta na haste,
para que o amor ferido não se acabe
na eternidade amarga de um instante.

(Texto - Thiago de Mello)
***
"O Amor verdadeiro e sincero nunca espera recompensas. A renúncia é o seu ponto de apoio, como o ato de dar a essência de sua vida. A capacidade de sentir grandes afeições já é em si mesma um tesouro." (Jesus - Livro: Boa Nova).
***
(Imagem - Irmão Sol, Irmã Lua)

domingo, 17 de fevereiro de 2008

A Voz de Deus

"Na oração falamos com Deus;
na leitura é Deus que nos fala."
(São Jerônimo)
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(Imagem - desconheço autor)

Nossa Salvação

"O Deus que te criou sem ti,
não te salvará sem ti."
(Santo Agostinho)
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(Imagem - A Criação do Homem de Michelangelo)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O Homem Insensato

"Numa estação ferroviária americana, há muito tampo - li algures – um grupo de comerciantes em viagem recreativa acercou-se de uma pequenina índia que, na plataforma, vendia delicadas cestas de vime e outras utilidades de artesanato.
Desejavam eles comprar “souvenirs”. Um dos turistas, adiposo espertalhão, com um sorriso velhaco, preparou-se para lograr a pequenina vendedora. Alteou a voz e preparou o golpe, com cruel indelicadeza:
- Aqui a gente paga o dobro do que pagaria em qualquer outro lugar... Os turistas são roubados sempre, em toda parte...
- Não, meu senhor, - respondeu a indiazinha, humilhada e serena – não estou explorando ninguém. Eu mesma e minha mãe fizemos estas cestas e gastamos muitos dias...
- Ora, não estão caras... – interrompeu-a o outro viajante, também não devoto da honestidade... – E por que não roubar, se puder não é, menina? Todos roubam... Nós também somos comerciantes e queremos é ganhar dinheiro...
A menina indígena, com a mesma tranqüilidade, num inglês vagaroso, mas seguro, surpreendeu o grupo (que, por sinal, portava distintivos religiosos) com sua resposta:
- Que aproveita ao homem ganhar o mundo todo e perder sua alma? Não foi assim que Jesus perguntou?... Isso aprendi na Escola de Evangelho da Missão... Não mentirei nem roubarei nunca, meu senhor...
Os abastados homens de negócio, envergonhados, compraram algumas cestinhas e não puderam mais articular uma palavra sequer: uma criança lhes mostrara quando sua crença religiosa estava divorciada da legítima vida cristã..."
***
Rico louco da Parábola Evangélica, que saíste das páginas do Novo Testamento e te multiplicaste no seio da supercivilização materialista de hoje, escuta o mesmo eterno Jesus, que uma indiazinha humilde ouviu e acatou: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Clóvis Tavares

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A Vida

A vida é uma oportunidade, aproveite-a...
A vida é beleza, admire-a...
A vida é felicidade, deguste-a...
A vida é um sonho, torne-o realidade...
A vida é um desafio, enfrente-o...
A vida é um dever, cumpra-o...
A vida é um jogo, jogue-o...
A vida é preciosa, cuide dela...
A vida é uma riqueza, conserve-a...
A vida é amor, desfrute-o...
A vida é um mistério, descubra-o...
A vida é promessa, cumpra-a...
A vida é tristeza, supere-a...
A vida é um hino, cante-o...
A vida é uma luta, aceite-a...
A vida é aventura, arrisque-a...
A vida é alegria, mereça-a...
A vida é vida, defenda-a...

Madre Teresa de Calcutá

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Encontrar Deus

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"Deus é e basta".
São Francisco de Assis

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Bom Dia

(Imagem - desconheço autor)

Amor de Deus

(Imagem - desconheço autor)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Segura Minha Mão, Pai!

Quem será este menino? E a mão do Senhor estava com ele. (Lc, 1:66)

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Uma velha página escrita por humilde madeireiro americano nos fala da ternura filial de um garotinho enfermo, transfigurado em símbolo de fé, da segura fé que devemos conservar na Divina Providência.
O pequeno texto, aqui resumido, dá notícia de um pai, o Carlos, que tinha um filhinho no hospital.
O menino já havia saído da sala de cirurgia, onde sofrera delicada intervenção. Estava, agora, em modesta enfermaria, adormecido...
Thornton, o madeireiro, viu o pobre Charlie, em lágrimas, transtornado, junto ao leito do seu filhinho. Ouviu também suas lamentações: Por que não chamara um médico mais cedo? Por que não dera maior atenção aos sintomas da enfermidade do pequenino? Por que? Por que?
Algum tempo depois, cessado o efeito maior da anestesia, o garotinho abriu os olhos e sorriu levemente ao ver seu pai perto do leito.
Estendeu a pequenina mão, ainda febril, para o genitor e disse-lhe, num sussurro: “Segura minha mão, Papai. Está doendo tanto!...”
O carinhoso pai apertou docemente entre as suas a mãozinha do filho.
O menino tornou a sorrir e adormeceu de novo.
Foi, então, que Carlos também fechou os olhos e também falou, no murmúrio de uma prece que lhe subia do coração: “Segura minha mão, Pai! Eu sofro tanto...”
***
***
Ensinou-nos Jesus muitas coisas belas sobre o Pai cheio de Amor, o Pai nosso que está nos Céus, onipresente em Seu Universo imensurável.
Ele é o Senhor da Criação inteira, sabemos, embora não possamos conceber a essência de Seu Espírito nem a Beleza de Seu Poder. Aprendemos, contudo, com o Mestre Divino que em Sua Casa Infinita há muitas moradas. E que essas muitas mansões serão nossas vivendas, após esta vida transitória.
Não sei se isso acontece com todos. Mas, essa declaração de Jesus – “Na Casa de Meu Pai há muitas moradas... Vou preparar-vos lugar...” – é, para mim, de significante beleza e de supremo consolo. Esse conforto que nasce da sensação viva, bem viva, de que o Pai Compassivo da Parábola é a imagem de nosso Deus, do Pai de todos os filhos pródigos da terra dos homens...
Jesus surpreende seus contemporâneos, especialmente os fariseus e escribas, por nos haver dado um retrato espiritual de Deus, verdadeira revelação: um Deus de Amor, um Pai afetuoso, rico de misericórdia e de cuidado conosco.
Em Seu relacionamento com Deus, o Incomparável Mestre usava o tratamento mais carinhoso que se possa imaginar, feito de terna intimidade e confiança: Pai!
Na língua que Jesus usava, o aramaico, essa palavra se traduz por Abba, que é realmente, nem mais nem menos, o tratamento empregado pelo garotinho enfermo. Significa – “Querido Pai”, “Papai”... Era o mesmo que as crianças judias usavam em suas ternas orações infantis...
E também o mesmo que Jesus empregava em Suas ações de graças ou em Suas súplicas:
“Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que ocultaste estas coisas os sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, por que assim Te aprouve.” (Mt, 11:26).
“E disse: Abba, Pai, todas as coisas Te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que Tu queres.” (Mc, 14:36).
Preciosas lições!
O carinho do trato não exclui respeito. O amor ao Pai querido não faz esquecer a altíssima reverência ao Senhor do Céu e da Terra. O Abba não elimina o Adonai.
Do mesmo modo, a súplica por auxílio não arreda o espírito de submissão aos Supremos Desígnios. O “Segura minha mão” está em harmonia com o “Seja feito o que Tu queres”.
É confortador experimentar que a oração cristã é tecida de ternura, de confiança, de doce intimidade, de respeitosa adoração, de submissiva humildade...

***
É para Você que sofre, meu irmão, está relembrança de um fato real. Também você, também eu, qualquer de nós, na vida entrelaçada de amarguras ou na circunstâncias cruciais da provação, hoje e sempre – cada coração quebrantado pode erguer-se na oração da fé e clamar ou murmurar, na paz ou na tormenta: Pai querido, segura minha mão!

Texto - Clóvis Tavares
***

***
Este texto sempre me tocou profundamente a alma, principalmente em momentos difíceis de minha vida, servindo de consolo e amparo. Divido agora com vocês, na esperança que seja tão útil como me tem sido.

Borboletas e Flores

(Fonte - www.melgama.com)

Canção do Otimismo

"Obrigado, meu Deus, pela vida que me deste, assim como ela é... assim como ela foi!
Pelos sonhos que tive, que não floriram...
Pelos sonhos que tenho e floriram talvez...
Obrigado também pelas falhas de que a vida se tece, como os furos de uma renda, e que, por vezes, se rasga...
Mas vossa Mão Divina sempre conserta, com dedos cheios de Amor!
E obrigado, principalmente, pelos retoques...
Ficou tudo tão diferente do que sonhara...
Mas está bem assim...
Obrigado Senhor!..."
Clóvis Tavares
***
Quero poder um dia repetir essas palavras!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Voando com a pena...

Ando voando com o pensamento,
pensando em sentimentos,
em saudades, em pessoas,
no futuro...
Sinto necessidade de voar...
Talvez de partir, ir além...
Talvez de sonhar...
Uma amiga me disse: “Não se preocupe muito com o futuro. Preocupe-se na medida.”
E repetindo palavras de um grande homem, relembrou: "Deus, que nos sustentou até ontem, sustentará também hoje e sempre".
Creio nisso, apesar das fragilidades pessoais.
Entendo que devemos buscar viver o agora, para que a vida não passe sendo uma eterna espera do amanhã.
Mas a pena voando, me faz pensar no ontem e no amanhã,

no que poderia ter sido e não foi,
no que poderá ser, talvez...
Nas oportunidades ora presentes, que amanhã,

provavelmente, não mais.
Em poder aproveitar o instante e, assim,
poder chegar ao fim e pousar.

Com a certeza que fiz a minha parte.
***
(Imagem - desconheço autor)

Aos que passam...

Oi, tudo bem?

Silêncio - I

***
*** ***
(Imagens - desconheço autores)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Conhecimento

"Existem duas formas de conhecimento: o conhecimento autêntico e a opinião. Correspondem à opinião: a visão, a audição, o olfato, o paladar e o tato. O conhecimento autêntico é completamente distinto: quando o objeto é demasiado pequeno e não pode ser conhecido através da opinião, não pode ser visto, ouvido, cheirado nem tocado; quando se exige maior profundidade ao conhecimento, então atua o autêntico, que possui um instrumento para captar a verdade: o pensamento." (Demócrito de Abdera).

(Imagem - foto da escultura "O Pensador" de Rodin)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Se

Se podes conservar o teu bom senso e a calma
No mundo a delirar para quem o louco és tu...
Se podes crer em ti com toda a força de alma
Quando ninguém te crê...Se vais faminto e nu,
Trilhando sem revolta um rumo solitário...
Se à torva intolerância, à negra incompreensão,
Tu podes responder subindo o teu calvário
Com lágrimas de amor e bênçãos de perdão...

Se podes dizer bem de quem te calunia...
Se dás ternura em troca aos que te dão rancor
(Mas sem a afectação de um santo que oficia
Nem pretensões de sábio a dar lições de amor)...
Se podes esperar sem fatigar a esperança...
Sonhar, mas conservar-te acima do teu sonho...
Fazer do pensamento um arco de aliança
Entre o clarão do inferno e a luz do céu risonho...

Se podes encarar com indiferença igual
O triunfo e a derrota, eternos impostores...
Se podes ver o bem oculto em todo o mal
E resignar sorrindo o amor dos teus amores...
Se podes resistir à raiva e à vergonha
De ver envenenar as frases que disseste
E que um velhaco emprega eivadas de peçonha
Com falsas intenções que tu jamais lhes deste...

Se podes ver por terra as obras que fizeste,
Vaiadas por malsins, desorientando o povo,
E sem dizeres palavra, e sem um termo agreste,
Voltares ao princípio, a construir de novo...
Se puderes obrigar o coração e os músculos
A renovar um esforço há muito vacilante,
Quando no teu corpo, já afogado em crepúsculos,
Só exista a vontade a comandar avante...

Se, vivendo entre o povo, és virtuoso e nobre...
Se, vivendo entre os reis, conservas a humildade...
Se inimigo ou amigo, o poderoso e o pobre
São iguais para ti à luz da eternidade...
Se quem conta contigo encontra mais que a conta...
Se podes empregar os sessenta segundos
Do minuto que passa em obra de tal monta
Que o minuto se espraia em séculos fecundos...

Então, ó ser sublime, o mundo inteiro é teu!
Já dominaste os reis, os tempos, os espaços!...
Mas, ainda para além, um novo sol rompeu,
Abrindo o infinito ao rumo dos teus passos.
Pairando numa esfera acima deste plano,
Sem receares jamais que os erros te retomem,
Quando já nada houver em ti que seja humano,
Alegra-te, meu filho, então serás um homem!...
***
(Texto IF de Josephy Rudyard Kipling traduzido por Félix Bermudes. Rudyard Kipling foi escritor e poeta britânico que em 1894 lançou O livro da selva, um clássico internacional para crianças, também conhecido pelo seu personagem principal, o pequeno Mogli. Em 1907 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura).

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Maria - Mãe Santíssima

Maria guardava todas estas coisas, meditando-as em seu coração. (Lc 2, 19).
***
(Imagem - foto do quadro de pintura a óleo, realizado por Gilka Virgínia, minha querida mãe, baseado no retrato espiritual de Maria).

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Perfeita Alegria

A Perfeita Alegria está em suportarmos todos os sofrimentos pacientemente e com alegria, por Amor a Cristo, pensando em tudo que Ele sofreu por nós. Sobre todas as graças, e os dons do Espírito Santo, as quais Deus concede aos seus amigos, se há de vencer a si mesmo, e, por amor de Cristo, aturar de bom grado penas, injúrias e opróbrios e incômodos, porque em todos os outros dons de Deus nós não podemos gloriar-nos, por não serem nossos, mas de Deus. Pelo que o Apóstolo diz: “Que tens tu que não haja de Deus? e, se dele o houveste, por que te glorias dele, como se de ti o houvesses?” Mas na cruz da tribulação e da aflição podemo-nos gloriar, porque esta é nossa; e por isto o Apóstolo diz: “Não quero gloriar-me senão na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo!” (São Francisco de Assis).
***
(Imagem - quadro de Bartolomé Esteban Murillo, pintor do barroco espanhol)

Homenagem - II

Palavras de Schweitzer:
"Assim estou e atuo no mundo como quem, através do raciocínio, procura tornar o homem melhor e levá-lo a uma vida mais interior. A renúncia ao raciocínio, é a declaração da bancarrota espiritual. O cepticismo começa onde termina a convicção. Sei por mim mesmo que me conservei religioso e cristão, graças ao raciocínio. A essência do Cristianismo, tal como Jesus o anunciou e o nosso raciocínio o compreende, consiste em que só pela caridade podemos alcançar a comunhão com Deus."
Poster homenageando Albert Schweitzer, pelo prêmio
Nobel da Paz em 1952.
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