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domingo, 13 de outubro de 2013

Gratidão a Deus

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Gratidão a Deus
Letra e Música: João Cabete
Quando a sombra da tristeza,
Cobrir seus sonhos de ventura.
Quando você quiser chorar,
Diante da taça da amargura.

Quando a dor bater à porta,
Ferindo bem fundo o coração.
Quando a esperança é morta
E a vida amarga ilusão.

Olhe para trás, veja quanta dor.
Súplicas de paz, clamando amor!
Olhos sempre em trevas, mãos mendigam pão,
Bocas que não falam e risos sem razão.

Deixe de chorar, volte a sorrir,
Você é tão feliz, volte a cantar!
Faça uma prece, seja grato a Deus!
Ele sempre abençoa os filhos Seus.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Nasce o Poverello de Assis


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O Pobre de Assis fez-se mais pequenino do que nunca, mais submisso e dócil do que uma criança. Deixou-se seduzir. Foi arrancado de seus próprios abismos sem se opor. Era como uma folha de árvore arrastada pela correnteza.
(...) Mediu a altura do Altíssimo. E, sem querer, por contraste, mediu sua própria altura. E foi assim que, aos pés do Altíssimo, nasceu o Poverello. Também foi assim que nasceu o Sábio de Assis, quando teve uma visão proporcional da realidade (Deus, mundo, eu).
         Saída, assombro, fascínio, aniquilamento, espanto. Uma impressão contraditória. Quem és tu e quem sou eu? É pergunta, é resposta, é admiração, é afirmação. Adorar, aceitar com humildade e profundidade que o Senhor seja o Altíssimo e que o Irmão seja pequenino. Adorar, não resistir, mas aceitar todo maravilhado e agradecido, começando pela própria pequenez. Adorar, ajoelhar-se aos pés da criação para lavar pés, limpar feridas, pôr insetozinhos em lugar seguro, servir a mesa, reverenciar o insignificante, não desprezar nada, ser irmão mínimo entre os irmãos pequenos da criação. Adorar, aceitar prazenteiramente que o Presente seja o Distante, e que Aquele que é a essência de minha existência seja ao mesmo tempo a Outra Margem, ficar quieto, mudo, estático, amar.
         É a revolução da adoração que faz cair todas as marcas e arrebenta todas as fronteiras humanas.
(Trecho do Livro “O Irmão de Assis” de Inácio Larrañaga)
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       “Só os pobres são capazes de descobrir admirados as insondáveis riquezas da criação. Louvado sejas meu Senhor, pela libertadora e santa Senhora Pobreza.” (São Francisco de Assis)
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Não desprezarei os que desprezam.
Não amaldiçoarei os que amaldiçoam.
Não julgarei os que condenam.
Não odiarei os que exploram.
Amarei os que não amam.
Não excluirei ninguém de meu coração.
Meus preferidos serão os preteridos.
Quanto mais marginalizados pela sociedade,
tanto mais promovidos serão em meu coração.
Na medida em que forem menores
os motivos para serem apreciados,
tanto mais serão amados por mim.
Amarei principalmente os não amáveis.
São Francisco de Assis
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