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sexta-feira, 3 de abril de 2009

A Minha Avó

Minh’alma vai cantar, alma sagrada!
Raio de Sol dos meus primeiros dias...
Gota de luz nas regiões sombrias
De minha vida triste e amargurada.

Minh’alma vai cantar, velhinha amada!
Rio onde correm minhas alegrias...
Anjo bendito que me refugias
Nas tuas asas contra a sina irada!

Minh’alma vai cantar... Transforma o seio
Num cofre santo de carícias cheio,
Para este livro todo o meu tesouro...

Eu quero vê-lo, em desejada calma,
No rico santuário de tu’alma...
- Hóstia guardada num cibório de ouro!

Auta de Souza
*****
Em lembrança da minha avó Doquinha, como carinhosamente era chamada, neste dia em que lembramos com saudade do seu aniversário. A ela que foi um exemplo de mulher e de mãe e, como leoa, protegeu, amparou e educou seus filhos e netos na moral cristã. Silenciosamente trabalhou e amou, vivendo para servir até os últimos instantes da vida sem queixar-se de nada. Dessa forma, silenciosamente também partiu como passarinho. Por isso, pode-se dizer que viveu como Marta, mas no espírito de Maria.
*****
(Imagem – foto trabalhada no Corel Photo-Paint)

Um comentário:

Marilac disse...

Benja,
Avós assim são uma das maires bençãos de Deus em nossas vidas.
Com seu amor, exemplo de vida e dedicação deixam lembranças que nos inspirarão muito tempo depois que tiverem partido.
Não tenho mais avós vivos e tenho muita saudades deles.

Sua avó querida, com certeza sorriu feliz lá no céu ao ler suas palavras.

bjs
Marilac

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