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domingo, 13 de junho de 2010

As Diversas Línguas ou Carismas

Fala em línguas quem está repleto do Espírito Santo. As diversas línguas são o testemunho que devemos dar em favor de Cristo, a saber, humildade, pobreza, paciência e obediência. Quando os outros virem em nós estas virtudes, estaremos nós falando a eles. Nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala. Eu vos suplico, pois, deixai vossa boca emudecer-se e vossas ações falarem! Nossa vida está tão cheia de belas palavras e tão vazia de boas obras”.
(Santo Antônio de Pádua, Sermões sobre o Evangelho de Mateus)
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Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.
Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires, o que impressionou muito o jovem Fernando, levando-o a ingressar na Ordem e vestir o hábito franciscano, passando a se chamar Antônio. Em suas peregrinações, de forma inesperada, foi para a Itália e rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha.
Com apenas 26 anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França. Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas 36 anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana.
(Fonte – Vida dos Santos, Edições Paulinas)

2 comentários:

Melissa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rose disse...

Visual novo, hein?
Sempre é bom renovar!...
Beijos,
Rose.

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