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domingo, 20 de julho de 2014

Desenredo

Uma canção que sempre me emociona. 
Traz com ela uma saudade inexplicável.

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DESENREDO

Autores: Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro
Interpretes: Boca Livre e Roberta Sá                

Por toda terra que passo
Me espanta tudo o que vejo
A morte tece seu fio
De vida feita ao avesso.
O olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso
Mas quando eu chego
Eu me enredo
Nas tranças do teu desejo.

O mundo todo marcado
A ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo
A morte é o fim do novelo.

O olhar que assusta
Anda morto
O olhar que avisa
Anda aceso.

Mas quando eu chego
Eu me perco 
Nas tramas do teu segredo.


Ê, Minas
Ê, Minas
É hora de partir
Eu vou
Vou-me embora pra bem longe.


A cera da vela queimando
O homem fazendo o seu preço
A morte que a vida anda armando
A vida que a morte anda tendo.

O olhar mais fraco anda afoito
O olhar mais forte, indefeso
Mas quando eu chego
Eu me enrosco
Nas cordas do teu cabelo.

Ê, Minas
Ê, Minas
É hora de partir 
Eu vou
Vou-me embora pra bem longe.
*****

Um comentário:

Rose disse...

"Ê, MINAS!"
Também me fala fundo esta música, amigo!
Saudades dos meus "fantasmas"!
Sempre me aguardam naquelas ladeiras!
Carinho,
Rose

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