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sábado, 22 de dezembro de 2018

Doce Natal de Jesus



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DOCE NATAL DE JESUS
(Autor Desconhecido)

Pela estrada silente em que o sol refulgia,
Sob as bênçãos de um céu tão límpido seguia,
A Virgem Nazarena a bem-aventurada,
Pelo esposo José, feliz acompanhada.

Inda sorria ao l
onge a doce Galileia,
Vinham de Nazaré a Belém da Judeia,
Pois sendo também, da casa de Davi,
Tinham conforme a lei de se alistar ali.

Foram de casa em casa em busca de hospedagem,
Nem tenda, nem albergue, nenhuma estalagem,
Possuía uma casa, ou um lugar qualquer,
Onde passasse a noite a bendita mulher.

Abrigaram-se então em uma estrebaria,
O vento rodopiava e a noite estava fria
E sem conforto algum, Maria reclinou-se
Ao lado de José em um riso franco e doce.

E cumprindo-se os dias em que daria a luz,
Nasceu-lhe forte e lindo o menino Jesus,
Em panos o envolveu beijando a fronte loura,
Deitando-o depois na fria manjedoura.

- “Dorme filhinho meu, minha pobreza é enorme,
Mas sou rica de amor, filho querido dorme!”

José, porém, olhava aquele quadro lindo,
De Maria chorando e de Jesus sorrindo
E não dizia nada, achava aquilo até
Um vislumbre do céu e um milagre da fé.

E naquele momento enfeitou-se o universo,
O vento sussurrou a harmonia de um verso,
O céu se iluminou aos olhos das estrelas,
Abriram se os botões em rosas para vê-los.

Chegaram os pastores que guardavam seus rebanhos,
Os magos vieram com seus presentes tamanhos,
O arvoredo com seus frutos sazonados,
Os pássaros no céu soltavam seus trinados.

E tudo e em toda parte era um brado de luz,
Ao mundo proclamando o natal de jesus.
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