Fechai os olhos, donzelas,
sobre a estranha serenata!
Não é por vós que suspira,
enamorada...
Fala com Dona Pobreza,
o homem que na noite passa.
Por ela se transfigura,
- que é sua Amada!
Por ela esquece o que tinha:
prestígio, família, casa...
Fechai os olhos donzelas!
(Mas, se sentis perturbada
pela grande voz da noite
a solidão da alma,
- abandonai o que tendes,
e segui também sem nada
essa flor de juventude
que canta e passa!).
sobre a estranha serenata!
Não é por vós que suspira,
enamorada...
Fala com Dona Pobreza,
o homem que na noite passa.
Por ela se transfigura,
- que é sua Amada!
Por ela esquece o que tinha:
prestígio, família, casa...
Fechai os olhos donzelas!
(Mas, se sentis perturbada
pela grande voz da noite
a solidão da alma,
- abandonai o que tendes,
e segui também sem nada
essa flor de juventude
que canta e passa!).
(Cecília Meireles em Pequeno Oratório de Santa Clara)
Nenhum comentário:
Postar um comentário