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sábado, 29 de dezembro de 2007
Carta de Ano Bom

E outro que se inicia,
Há sempre nova esperança,
Promessa de Novo Dia... (...)
Se o ano que se passou
Foi de amargura sombria,
Nosso Pai nunca está pobre
Do pão de luz da alegria. (...)
Sê na oficina do mundo
O mais perfeito aprendiz,
Pois somente no trabalho
Teu ano será feliz. (...)
Ano Novo!... Pede ao Céu
Que te proteja o trabalho,
Que te conceda na fé
O mais sublime agasalho.
Ano Bom!... Deus te abençoe
No esforço que te conduz
Das sombras tristes da Terra
Para as bênçãos de Jesus.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Reflexão

Animais são Anjos
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
João Evangelista

27 de dezembro - Dia de São João Evangelista
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Pensando em Estrela
Estevão - Primeiro Mártir Cristão

Vividos os eventos da Paixão e Ressurreição, os Doze apóstolos passaram a pregar o evangelho de Cristo para os hebreus. A inimizade, que estava apenas abrandada, reavivou, dando início às perseguições mortais aos seguidores do Messias. Mas com extrema dificuldade eles fundaram a primeira comunidade cristã, que conseguiu estabelecer-se como um exemplo vivo da mensagem de Jesus, o amor ao próximo.
Assim, dentro da comunidade, tudo era de todos, tudo era repartido com todos, todos tinham os mesmos direitos e deveres. Conforme a comunidade se expandia, aumentavam também as necessidades, de alimentação e de assistência. Assim, os apóstolos escolheram sete para formarem como "ministros da caridade", chamados diáconos. Eram eles que administravam os bens comuns, recolhiam e distribuíam os alimentos para todos da comunidade. Um dos sete era Estêvão, escolhido porque era "cheio de fé e do Espírito Santo". Porém, segundo os registros, Estêvão não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo que chamou a atenção dos judeus. Pego de surpresa, foi preso e conduzido diante do sinédrio, onde falsos testemunhos, calúnias e mentiras foram a base de sustentação para a acusação. As testemunhas informaram que Estêvão dizia que Jesus de Nazaré prometera destruir o templo sagrado e que também queria modificar as leis de Deus transmitidas a Moisés. Num discurso iluminado, Estêvão repassou toda a história hebraica, de Abraão até Salomão, e provou que não blasfemara contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem contra o templo. Teria convencido e sairia livre. Mas não, seguiu avante com seu discurso e começou a pregar a palavra de Jesus. Os acusadores, irados, o levaram, aos gritos, para fora da cidade e o apedrejaram até a morte. Antes de tombar morto, Estêvão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Fazia parte desse grupo de judeus um homem que mais tarde se soube ser o apóstolo Paulo, que, na época, ainda não estava convertido.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Dia de Natal
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
O Primeiro Presépio

Tinham preparado, na entrada da gruta, um enorme presépio, com feno e palha. De um lado, em pé, um burrinho comia o tempo todo. Do outro lado, um boi não menos manso. Junto ao presépio, de pé, repleto de consolação e felicidade, o Pobre de Assis esperava o começo da liturgia.
Francisco aproximou-se do povo, colocando-se entre o presépio e os assistentes. Começou a falar. Parecia que ia cair em pranto. Repetia muitas vezes: Amor! Amor! Amor! Depois começou a repetir estas palavras soltas: Infância, Pobreza, Paz, Salvação. Às vezes, parecia a ponto de chorar.
Mas, aconteceu o inesperado. A ameaça de choro foi desaparecendo, pouco a pouco, e o Irmão ficou completamente sereno, insensível e ausente. Esquecendo o povo, começou a dirigir a palavra a “Alguém” que, supostamente, encontrava-se em cima do presépio, como se não existisse mais ninguém no mundo. Agia como uma mãe com seu bebê: sorria para ele, fazia-lhe gestos e usava expressões que as usam com seus filhinhos, no berço.
Pronunciava “Jesus”, “Menino de Belém” com uma cadência inefável. Era como se seus lábios se untassem de mel, e agia como quem saboreia o doce que ficou nos lábios. Repetia, muitas vezes, a palavra “Belém” como se fosse o balido de uma ovelha, no estábulo de Belém.
Inclinava-se para o presépio, como se fosse beijar alguém ou tomá-lo nos braços, como se fizesse as carícias que as mães fazem para com seus filhinhos.
João Velita garantiu ter visto, com os próprios olhos, o Menino Jesus adormecido. Ao sentir as carícias de Francisco, o Menino despertou e sorriu para o Irmão. Isso foi o que afirmou João Velita.
Foi uma noite inesquecível. Todos os habitantes de Grécio tiveram a impressão de que sua gruta tinha sido transformada numa nova Belém, e contavam milagres.
(Texto – Inácio Larrañaga)
Natal - III

Deis virá esta noite e amanhã vai raiar o grande dia. Deus virá esta noite e a casa vai encher-se de perfume de violetas e papoulas.
Deus virá esta noite, e ferirá com um raio de luz as escuridões ocultas e mostrará seu Rosto para todas as pessoas. O Senhor sairá do Oriente e, avançando sobre as águas libertadoras, chegará até nós, na mesma noite, e não haverá mais correntes.
(Texto - São Francisco de Assis)
Natal - II

Pois diz essas palavras soltas que o mistério do Natal te faz lembrar, insistiu Frei Leão. Francisco ficou muito tempo em silêncio, com os olhos fechados. Depois abriu a boca para dizer alguma coisa, porém, não disse nada. Houve mais um grande silêncio. Parecia que o Irmão estivesse controlando as emoções e tentando reduzi-las a palavras. No fim, com voz suave e dulcíssima, começou a debulhar devagarinho as palavras soltas: Belém. Humildade. Paz. Silêncio. Intimidade. Gozo. Doçura. Esperança. Benignidade. Suavidade. Aurora. Bondade. Amor. Luz. Ternura. Amanhecer...
domingo, 23 de dezembro de 2007
O Menino
É um estábulo o lugar onde Ele está.
Não terão nenhuma dificuldade em encontrá-Lo,
Não terão muito que caminhar...
Num berço feito de barro, palha e folha,
Envolto em panos Ele está agora...
Nasceu pobrezinho assim... Não teve escolha...
Era esse mesmo o lugar, era essa a hora...
Procurem o Menino envolto em panos.
Não está muito longe de onde estamos,
Não será necessário ir muito além...
Encontrem o Menino, o Cristo ungido,
E ao encontrá-Lo terão reconhecido
O Messias que nasceu hoje em Belém...
(Texto - Luís Alberto Mussa Tavares)
Belem Efrata

Portanto os entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o restante de seus irmãos voltará com os filhos de Israel.
E permanecerá, e apascentará o povo na força do Senhor, na Excelência do nome do Senhor seu Deus. E Ele será a nossa paz. (Mq 5, 2-5).
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Bem Aventurada

O colo que se oferece delicado,
O coração materno que alimenta
Quem ama e, por este amor, quem é amado...
Bem Aventurado o vínculo que sustenta
O que doa e o que recebe o amor doado.
Bem Aventurado o abraço que acalenta...
Bem Aventurado esse encontro abençoado...
Bem Aventurado o olhar por companhia,
O amor demais, que nunca se esvazia,
O leite puro que desce, alimentando...
Bem Aventurado o pai, o apoio dado,
Bem Aventurado o filho, amamentado,
Bem Aventurada a mãe, amamentando...
Bem Aventurado José, o apoio dado.
Bem Aventurado Jesus, amamentado.
Bem Aventurada Maria, amamentando...
Luís Alberto Mussa Tavares
(Imagem – desconheço autor)
Dedico essas palavras do Luís (médico poeta), as mulheres que, a exemplo de Maria, com sua sensibilidade e espiritualidade amparam a humanidade; em especial a minha querida mãezinha e a linda menininha do coração.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Na Manjedoura

Sem água, sem conforto, sem calor,
Há dois mil anos, Jesus nascia
Na manjedoura que lhe restou...
Não trouxe ouro por garantia,
Não desobedeceu ao Imperador,
Envolto em faixas, numa noite fria,
Na estrebaria que o abrigou,
Num cocho frio que já nem servia,
Na escuridão da noite que caía,
Nesse cenário enternecedor,
Ali, naquela noite, quem diria,
Era assim que a Humanidade recebia
Nosso Senhor Jesus, o Salvador.
Luís Alberto Mussa Tavares
Pobre Ele nascia,
Sem berço,
Sem teto,
Sem nada.
Na manjedoura Ele era posto,
Pra ser nosso alimento ali repousou.
E foi o pão da vida,
Repartindo seu coração por Amor.
Aos Pastores de Belém

Eis que nasceu para vosso bem
- e os pastores escutaram, assustados –
O Salvador, em Belém...
Não tenhais medo, homens abençoados,
A Misericórdia de Deus vos escolheu
Para os primeiros a serem convidados...
Não tenhais medo... Jesus nasceu...
Trazei o vosso coração em paz...
A Boa Nova é chegada,
Amados meus...
Sorri, porque bem pouco tempo faz,
Em uma estrebaria improvisada,
Nasceu para vós O unigênito de Deus...
Luís Alberto Mussa Tavares
(Imagem - desconheço autor)
Os Pastores, os primeiros a receberem a notícia do Natal e a verem o Menino Jesus nascido. Os Pastores, os pequeninos, pobrezinhos, homens simples e puros na fé, que viviam a margem da sociedade. Os Pastores, os escolhidos de Deus.
"Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve." (Jesus - Mt 11, 25-26).
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Presépio dos Pastores

***

"Acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. E, vendo-o divulgaram a palavra que acerca do menino lhs fora dita." (Lc 2, 16-17).
(Imagens - Painéis da Igreja de Belém em Israel)
sábado, 15 de dezembro de 2007
Rimas de Natal
Passando sob pedradas.
Soube, depois, que era o Cristo
Batendo a portas fechadas.

É sempre nova alegria,
Mas nos dons da caridade,

Natal!... Festeja esquecendo
Quaisquer preconceitos vãos...
Natal é Jesus dizendo
Que todos somos irmãos.
(Versos - Leôncio Correia)
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Carta de Natal
O Réu da Cruz

Da noite fria e sem luz,
Meus amigos do Evangelho,
Lembrai-vos do Réu da Cruz.
Sem que alguém lhe concedesse
O canto amigo de um lar,
Nasceu numa estrebaria
Por servir e por amar.
Desde a infância humilde e pobre
Na casa de Nazaré,
Trabalhava todo o dia
Entre os formões de José.
Ele, o Príncipe da Luz,
Caminho, Vida e Verdade,
Fêz-se escravo pequenino
No serviço à Humanidade.
Foi Messias generoso
Da bondade e do perdão,
Trazendo ao mundo oprimido
A grande renovação.
Serviu aos ricos e aos pobres,
Ao feliz, ao sofredor,
Devotou-se a toda a gente
Em missão de amor.
Revelou a paz do reino
Da verdade e da Bonança,
Fêz brilhar na Terra escura
Novo lume de esperança.
À cegueira dos caminhos
Trouxe a luz pura e imortal,
Pelo Evangelho da Vida
Curou a lepra do mal.
Expulsou a treva espessa,
Viveu a bondade imensa,
Trouxe a bênção da fé viva,
Trabalhou sem recompensa.
Mas, em troca dos tesouros
De sua abnegação,
Recebeu pedras e espinhos
De dor e incompreensão.
Foi traído e processado,
Encarcerado e ferido,
Ele, o Mestre da Verdade,
Foi o grande escarnecido.
Se também sois humilhados,
Lembrai-vos d’Aquele Réu,
Que foi à cruz pelo crime
De abrir a visão do Céu.
Casimiro Cunha
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
NATAL - I
