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sábado, 12 de setembro de 2009

Relembrando Auta

Neste dia que recordamos a doce e querida Auta de Souza, peço licença ao inestimável amigo e irmão Celso Vicente, para postar suas belas e ternas palavras sobre a inesquecível poetisa, que foram publicadas no informativo “O Farol”, da Escola Jesus Cristo, em setembro do ano passado.
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No mês que anuncia a chegada da primavera, volto meu olhar para uma graciosa flor do jardim de Deus: Auta de Souza. Sim, uma flor humilde e delicada, que nossa Escola Jesus Cristo reverencia como eterna benfeitora. Afeiçoada às flores e às demais criaturas da Natureza.
Auta se manifestava ao inesquecível Chico Xavier cercada de um suave perfume de jasmim, sua flor predileta, fato que meus pais, Clovis e Hilda, inúmeras vezes testemunharam, sempre debaixo de profunda emoção.

Quando começa a raiar
O dia cheio de amor,
Eu gosto de contemplar
O coração de uma flor
(Auta de Souza)



Auta de Souza trouxe-nos de volta os seus versos perfumados, aconselhando os que sofrem por amor de Cristo a socorrerem os que suportam a privação do amor humano, nos quadros da viuvez, da orfandade, da solidão. E se a nossa doce poetisa exprime tão sabiamente seu pensamento sobre a dor, é porque ela soube sofrer no curso de sua breve vida terrena, sustentada pelo seu amor a Jesus e a Maria.
As poesias de Auta de Souza, recebidas por Francisco Cândido Xavier, são de tal modo solidárias, que nos foi possível compor um soneto cujos versos pertencem a diferentes poesias de sua coletânea mediúnica (as fontes entre parênteses), todas extraídas do volume Auta de Souza, edição comemorativa de seu centenário. Que a bondosa poetisa me perdoe este arranjo de seus versos espirituais, mas o que desejo é tão somente mostrar que as suas palavras apontam sempre para o mesmo alvo: Jesus!
Vamos juntos vencendo a noite escura, (“Vamos juntos”)
A tormenta frenética lá fora, (“Paz em Prece”)
Entre as sombras da mágoa que aprimora, (“Lágrimas”)
Nas estradas da vida ingrata e dura. (“Senhora da Amargura”)
Alivia a aspereza da amargura, (“No Livro D`Alma”)
Nas empedradas trilhas de quem chora!... (“Alguém na Estrada”)
Suporta a sombra que precede a aurora, (“Bendize”)
Por mais te doa a mágoa que tortura. (“Serve Sorrindo”)
Acende, fervoroso, a luz da prece, (“Cenáculo Divino”)
Deus responde em ti mesmo e te esclarece, (“Mensagem Fraterna”)
Restaurando de novo a Celeste Doutrina. (“Prece a Jesus”)
Luta, chora, padece, mas confia, (“Página de Fé”)
A cruz que te aguilhoa, dia a dia, (“Segue e Confia”)
Será teuprêmio na Mansão Divina. (“Escuta”)
Celso Vicente Mussa Tavares
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2 comentários:

Marilac disse...

Oi Benja,
Que belo post relembrando a querida Auta de Souza.Uma alma doce,repleta de ternura que nos deixou seu exemplo de dedicaçao e amor ao próximo.
Fiquei encantada com o poema oraçao composto por Celso Vicente a partir dos versos de outros poemas de Auta .Incrivel!!!

Abraço carinhoso,
Marilac

obs: a net voltou, um pequeno milagre..rss

Melissa disse...

Oi Benja!
Não conhecia o trabalho da poetiza, obrigada por deixar aqui este registro e lembrança!
Uma boa tarde!
:)

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