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domingo, 27 de abril de 2008
Verdadeira Finalidade da Vida

sábado, 26 de abril de 2008
“Almas Desoladoramente Frias...”

De uma aridez tristíssima de areia,
Nelas não vingam essas suaves poesias
Que a alma das cousas, ao passar, semeia...
Desesperadamente estéreis e sombras
Onde passas (triste aura que as rodeia!)
Deixam uma atmosfera amarga, cheia
De desencantos e melancolias...
Nessa árida rudeza de rochedo,
Mesmo fazendo o bem, sua mão é pesada,
Sua própria virtude mete medo...
Como são tristes essas vidas sem amor,
Essas sombras que nunca amaram nada,
terça-feira, 22 de abril de 2008
Transubstanciação

domingo, 20 de abril de 2008
Escolha Sábia

sábado, 19 de abril de 2008
Pelo Dia do Livro Espírita – 18 de Abril

Traduzindo:“Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir continuamente, esta é a lei.”

Palavras de André Luiz:
“Observe o cinema, o rádio, a televisão e outras formas de arte buscando conhecer. Mas atenda ao livros espíritas, que ensinam a discernir.”
“Todas as formas de arte são importantes e válidas para nossa educação e elevação. Mas o bom livro espírita é aquele que ensina a selecionar a arte que exprime verdadeira beleza, que valoriza e dignifica o ser humano.”
“Enriqueça o ambiente próprio com fatores diversos de conforto e alegria. Mas recorde que o livro espírita é bênção de Jesus, aprimorando a vida com você e em você.”
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Bons Amigos

domingo, 13 de abril de 2008
Presença do Amor

Aos romeiros cansados da agonia,
O teto aos que se vão em noite fria
Na dor em que a nudez se desconforta.
Deus te abençoe o raio de alegria
Com que a força da fé se te transporta
No rumo da esperança semimorta
Para trazê-la à glória de outro dia.
Deus te abençoe por tudo quanto fales
Para extinguir tristezas, dores, males
Que se amontoam na penúria imensa...
Deus te abençoe, porém, com mais ternura
A presença da paz e da ventura
De todo amor que dês sem recompensa...
sábado, 12 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Aliança Divina

O dom deste homem ao mundo é sem dúvida a verdadeira resposta à pergunta angustiante que nos fazemos: Será que a fraternidade é possível entre os homens? A que preço? Só se o ser humano se colocar a si mesmo com grande humildade, entre as criaturas, dentro de uma unidade de criação, e respeitando todas as formas de vida, inclusive as mais humildes, ele poderá esperar um dia formar uma verdadeira fraternidade com todos os seus semelhantes. A fraternidade humana passa por esta fraternidade cósmica que nos abre à doçura do Criador para com toda a sua obra.”
Importante

Até cachorro anda com dor de cabeça.
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Importante saber que o mosquito da Dengue é nosso, doméstico, criando dentro dos lares; ele não esta nas águas paradas das ruas, mas sim dentro de casa. É preciso vigiar sempre toda a casa e eliminar toda água parada para, assim, salvarmos vidas.
domingo, 6 de abril de 2008
A Palavra na Criação

Freqüentemente foi sublinhada a onipotência da Palavra criadora. Mas será que foi observada sua serenidade e sua infinita doçura? Pode-se objetar que ela é cortante como um gládio: não é ela que separa nitidamente a luz das trevas, as águas que estão sob o firmamento daquelas que estão acima, a terra firme da imensidão das águas dos mares?
A Palavra separa, de fato, mas sem nada excluir. Ela separa, mas é para compor. Compõe como um artista que pinta um quadro com cores diversas e até contrastantes. Nada é rejeitado, tudo é ordenado. Cada coisa é colocada em seu lugar. E de cada uma delas está escrito: “E Deus viu que tudo estava bom”. Cada uma suscita um êxtase e o conjunto se desdobra sob o signo da harmonia, da aliança: o dia corresponde à noite, a tarde à manhã, a Terra ao céu.
Aliança, harmonia, não só entre os diversos elementos que compõem o universo, mas também entre as diferentes espécies de viventes.
sábado, 5 de abril de 2008
São Francisco e o Crucificado

Não há em Francisco dolorismo ou exaltação da cruz pela cruz. Há sim a irrupção vulcânica de um amor que busca identificação com o Amado que não é amado. No coração não reina tristeza segundo o mundo mas compaixão segundo Deus. Por isso a alegria só se opõe à tristeza mas não ao sofrimento assumido por amor à pessoa sofrida.
A luz atravessa a cruz e lhe transfigura a realidade. Agora não é mais tormento mas símbolo do amor sacrificado.
Se o hábito não faz o monge, o monge faz o hábito, Francisco quis vestir um hábito em forma de cruz para marcar seu corpo com o sinal da cruz que trazia no coração. Fez o hábito de um saco, com a corda e o capuz. É marrom, da cor do húmus, da terra.
A pessoa deve ser humilde como a terra que tudo acolhe pacientemente: a vida da semente, a morte do corpo, a água preciosa e casta e o fogo belo e jucundo, vigoroso e forte. Não cabe envergonhar-se das origens humildes e terrenas de nossa existência. Importa fazer-se terra com a terra, respeitando seus ciclos, apreciando seus frutos e flores e amando-a como nossa irmã, a mãe terra.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Pequena Homenagem a um Grande Homem de Deus
Neste cinqüentenário do mandato mediúnico de Francisco Cândido Xavier, o humilde e bom Chico Xavier, inúmeros corações recordam seu inegável valor, nos polivalentes aspectos de sua missão gloriosa.
Sua magnífica obra espiritual – cento e cinqüenta volumes psicografados... Seu trabalho assistencial junto aos sofredores e aos humilhados da terra dos homens... Seu inesgotável amor, a repartir-se em pão da vida entre milhões de filhos do Calvário... Sua paciência sobre-humana ante os gemidos e o clamor dos aflitos... Suas virtudes de servidor fiel do Evangelho no lar e fora do lar, junto aos bons e aos desgarrados, para com os pobres e para com os ricos, entre os sorrisos das criancinhas e nos vales da sombra da morte...
Tudo está sendo lembrado e meditado, para nossa edificação, nos templos e nos lares espíritas, com o mais vivo sentimento de gratidão, ao recordarmos este meio século de trabalho e de renúncia, de luz e de martírio desse Discípulo Fiel, de coração mais alvo do que a neve...
Quis Deus, em sua Misericórdia, agraciar-me com a amizade protetora de nosso amado Chico. É tesouro cujo valor não sei calcular. São quarenta e um anos em que meu pobre espírito tem recebido, incessantemente e prodigamente, do coração e das mãos do Apóstolo, benefícios espirituais sem conta e sem medida...
Não sei, não saberia, não poderia, em minha penúria total, encontrar expressões de louvor e reconhecimento.
“Diante disso, depois disso...” – repito com Rui – falecem-me as possibilidades de manifestar o sentimento agradecido.
Mesmo assim, ouso acentuar um aspecto, uma faceta da alma luminosa que todos reverenciamos.
À semelhança de Gandhi, Chico não é um homem de letras, nem um teólogo, nem um cientista. Contudo, além dos títulos mais valiosos que estes, que estão registrados na Eternidade, ele é um homem de oração.
Isso significa, nem mais nem menos, que é uma alma profundamente identificada com o Plano Divino. Tenho tido a ventura de testemunhar (tanto quanto possível, sem ferir a privacidade de sua vida) a sublime vivência espiritual do nosso admirável Amigo. É ele um verdadeiro filho de Deus, nascido e renascido do Espírito. É um coração que ternamente se reclinou junto ao coração do Mestre Divino, traduzindo sem palavras, mas numa vida inteira, as sístoles e diástoles da Alma Sublime de Jesus, seu refúgio e fortaleza.
E nesse espírito de comunhão com o Alto ele tem nobremente vivido, e tem sofrido dores que o mundo desconhece, e tem realizado milagres de amor, e tem socorrido multidões torturadas e sofredoras. Tudo em nome de Deus, e por amor de Deus, e para glória de Deus.
Permitam-me parafrasear os pensamentos de Gandhi, a quem também muito amo e muito devo: não sou entendido em ciências, nem homem de letras, nem teólogo, nem erudito em coisa alguma, mas pretendo humildemente, ser um homem de oração. Também a mim, foi a oração que me salvou a vida. E agora alegro-me nesta confissão: foi com Chico Xavier que aprendi a orar...
Devo-lhe cornucópias de bênçãos. Rendo graças a Deus por sentir-me o menor dos servidores de Seu grande servo, buscando aprender a ser humilde servidor do Reino.
Santo Amigo, Amorável Benfeitor, Mensagem Viva de Deus: Vejo-te qual gaivota de luz, ora em altíssimos vôos pelas Esferas e Santuários do Céu, ora pousando serenamente no Coração da Rocha dos Séculos... E mal posso balbuciar: Chico querido, Deus te abençoe, Deus te abençoe!...
Clóvis Tavares
terça-feira, 1 de abril de 2008
Cumprindo Tarefa
Recebi uma tarefa de Marilac do Sentimentos e Palavras que demorei um pouco para cumprir.
2 – Sou silencioso, prefiro mais ouvir que falar.
3 – Sou persistente, por vezes teimoso, mas sempre respeitando o outro.
4 – Sou muito ligado à família e aos amigos, aos quais procuro cuidar e preservar.
5 – “Sou vida, vida que em si mesma é realização ao lado de outras vidas”; por isso compartilhar é essencial para mim.
O que gosto:
1 - Do amor e de amar, busco ser fiel aos meus amores.
2 – Da natureza, de estar próximo dela e me sentir integrado a ela; assim sinto Deus.
3 – Da arte, em especial a música (Clássica e MPB) e a poesia (com toda sua diversidade).
4 – Dos meus animais, percebo cada vez mais que recebo mais que dou a eles.
5 – De viajar (principalmente com amigos) conhecendo lugares, também através das leituras e sonhos.
O que não gosto:
1 – Da mentira e da falsidade, de pessoas que são assim busco distanciar-me.
2 – Da injustiça e da violência, principalmente com crianças, animais e árvores.
3 – Do barulho e da música barulhenta, que me incomodam profundamente.
4 – Da solidão, de me sentir sozinho; o que não significa que não goste de estar só por vezes.
5 – De me expor e ficar em evidência, pelo orgulho que ainda trago em mim.
Ainda Sobre a Dor
Não me condenes.
Venho ofertar-te
Renovação e experiência
E mostrar-te nos outros
Os irmãos do caminho
Que amam, sofrem e aprendem
Qual te acontece,
A fim de que te movas
Ao sol da compaixão.
Venho mostrar-te ainda
O peso que há na culpa
E o valor do perdão.
Sobretudo, sou eu
Quem te revela
A grandeza do amor.
Na luz da compreensão.
Peço: não me censures.
Venho em nome de Deus,
Sou tua dor.

A DOR
É a justa reação da Lei que livremente transgredistes e que exige o retorno ao equilíbrio; instrumento de ascensão, a dor vos aponta o caminho de que fugistes; impõe-vos reabrirdes vossa alma, fechada pelas alegrias fáceis que infelizmente vos cegam, para que alcanceis júbilos mais altos e verdadeiros. A dor é uma força que vos constrange a refletir e a buscar em vós mesmos a verdade esquecida. É imposição de um novo progresso.
Abraça com alegria esse grande trabalho que te chama a realizações mais amplas. Se não fosse a dor, quem te forçaria a evolver para formas de vida e de felicidade mais completas?
Não te rebeles; pelo contrário, ama a dor. Ela não é uma vingança de Deus e sim o esforço que vos é imposto para mais uma conquista vossa.
Não a amaldiçoes, mas apressa-te a pagar o débito contraído pelo abuso da liberdade que Deus te deu para que fosses consciente. Abençoa essa força salutar que, superando as barreiras humanas, sem distinção transpõe todas as portas, penetra o que é secreto, e fere, e comanda, e dispõe, e por todos se faz compreender. Abraça a dor, ama-a, e ela perderá sua força. Aceita a indispensável escola das ascensões. Se te revoltares, tua força nada conseguirá contra um inimigo invisível e a violência, em retorno, mais impetuosamente cairá sobre ti.Coragem! Ama, perdoa e ressuscita! Não procures nos outros a origem de tua dor, mas, sim, em ti mesmo, e arrepende-te. Lembra-te de que a dor não é eterna, porém uma prova que dura até que se esgote a causa que a gerou. Tua dor é avaliada e não irá jamais além de tuas forças. O mundo foi criado para a alegria e a alegria lhe voltará. Da outra margem da vida, outras forças velam por ti e te estendem os braços, mais do que tu ansiosas pela tua felicidade.
Pietro Ubaldi
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(Imagens - desconheço autores)